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Queiroga diz que tem “sensação de dever cumprido” e que 'não é comentarista de relatório"

Publicado quarta-feira, 20 de outubro de 2021 às 15:16 h | Atualizado em 20/10/2021, 15:25 | Autor: Da Redação
De acordo com Queiroga, o trabalho da CPI é de "natureza política" | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom I Agência Brasil
De acordo com Queiroga, o trabalho da CPI é de "natureza política" | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom I Agência Brasil -

Ao ser questionado por jornalistas sobre os crimes que a CPI da Pandemia sugere contra ele, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que tem a “sensação de dever cumprido” e que não é “não é comentarista de relatório”.

"Eu não comento relatório. Não sou comentarista de relatório, sou ministro da Saúde. E como ministro da Saúde, eu cuido da saúde pública do Brasil", afirmou Queiroga, após um evento sobre o Outubro Rosa no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 20.

“Nós temos a sensação do dever cumprido. Porque nós salvamos milhares e milhares de pessoas. Vocês vejam que o MS fez uma campanha que vem conseguindo reduzir, nesse pico da variante Gama, fortemente, o número de óbitos. Chegamos a 4 mil óbitos e hoje nós temos uma média móvel que cai de maneira sustentada”, disse.

De acordo com Queiroga, o trabalho da CPI é de "natureza política" e não interfere no ministério:

"Essas outras questões de natureza política não interferem no Ministério da Saúde. O Ministério da Saúde continua focado no seu objetivo, que é acabar com o caráter pandêmico da Covid-19, cuidar das nossas mulheres que tem câncer de mama, (cuidar de) doenças cardiovasculares.", endossou.

"Eu sou ministro da Saúde e minha função é salvar a vida do povo do Brasil, não só afetado por Covid, mas por outras doenças. Doenças do coração, câncer, etc. Ok?", acrescentou Queiroga ao encerrar a entrevista.

O relator da CPI  da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), sugere no relatório que Queiroga seja indiciado por epidemia com resultado de morte e prevaricação.

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