Quércia acusa Alckmin de ser traidor frio e mesquinho | A TARDE
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Quércia acusa Alckmin de ser traidor frio e mesquinho

Publicado sexta-feira, 26 de setembro de 2008 às 16:33 h | Autor: Agencia Estado

O ex-governador de São Paulo e presidente do PMDB de São Paulo, Orestes Quércia, partiu para o ataque contra o candidato do PSDB à Prefeitura da capital paulista, Geraldo Alckmin. Em nota divulgada à imprensa, Quércia acusou Alckmin de "traidor frio e mesquinho" e de "elaborar uma maquinação mesquinha e traiçoeira entre as lideranças nacionais do PSDB, pretendendo posar de vítima, para dividir o partido e novamente atingir José Serra (governador de São Paulo)".

O candidato da frente "São Paulo, na Melhor Direção" (PSDB-PTB-PHS-PSL-PSDC) evitou comentar a nota de Quércia, dizendo: "É perda de tempo". E repetiu: "Quércia é problema do Kassab, não vamos perder tempo". As afirmações de Alckmin foram feitas hoje, depois dele almoçar com esportistas no Bairro do Bexiga, região central de São Paulo.

Alckmin classificou de "Quércia-Pitta" a chapa de seu adversário, "São Paulo no Rumo Certo" (DEM-PR-PMDB-PRP-PV-PSC), o atual prefeito Gilberto Kassab. Alckmin vem se valendo da estratégia de colar a imagem de Kassab na de Quércia e na do ex-prefeito Celso Pitta, na tentativa de desqualificar seu adversário nesta corrida municipal. Os dois ex-governadores de São Paulo entraram em um bate boca público, com Alckmin afirmando que não buscou o apoio de Quércia e o presidente do PMDB acusando-o de ter procurado sim.

Quércia saiu, inclusive, em defesa de Pitta, afirmando que o conhece pouco, "mas o suficiente para compreender que ele tem sido ao longo da vida mais vítima do que algoz". "Por outro lado, conheço bem o sr. Alckmin para ter a certeza de sua personalidade duvidosa", atacou o peemedebista, e arrematou: "Prefiro ver meu nome vinculado ao Pitta do que a um traidor frio e mesquinho como o sr. Alckmin".

Quércia relembrou o episódio da escolha do candidato do PSDB para concorrer à Presidência em 2006 e acusou Alckmin de "usar a força do governo de São Paulo para se impor como candidato a presidente, atropelando o candidato natural e amplamente favorito José Serra". "Agora, tendo um alternativa natural de candidatura a governador em 2010, apoiado por todos, novamente o Sr. Alckmin resolve se impor como candidato a prefeito para tentar destruir uma aliança elaborada com competência e sabedoria pelo PSDB e os Democratas, para eleger José Serra presidente em 2010", atacou.

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