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Colbert Martins sofre derrota na Câmara municipal após rejeição ao Fundeb

Publicado sexta-feira, 18 de junho de 2021 às 14:49 h | Atualizado em 18/06/2021, 17:54 | Autor: Rodrigo Tardio
Torres disse que um dos motivos para rejeição foi o possível uso do dinheiro para outro fim | Foto: Reprodução
Torres disse que um dos motivos para rejeição foi o possível uso do dinheiro para outro fim | Foto: Reprodução -

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), sofreu uma relevante derrota na Câmara Municipal, com a derrubada do projeto do Executivo que pretendia regulamentar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Professores da Educação (Fundeb). O projeto foi rejeitado com 11 votos contrários, na última quarta-feira,16.

De acordo com a matéria, o conselho deveria ser composto por 16 membros titulares, acompanhados dos respectivos suplentes, com o objetivo de apresentar ao Poder Legislativo, bem como aos órgãos de controle, manifestação formal sobre os registros contábeis dos demonstrativos do Fundo.

O presidente da Câmara do município, vereador Fernando Torres (PSD), disse que não se arrepende com a rejeição ao projeto. “Solicitei ao meu grupo que barrasse o projeto e não me arrependo. O atual prefeito, Colbert Martins, mente e faz terror, quando diz a educação em Feira de Santana vai parar”, destacou.

Fernando Torres disse que o projeto para formar os conselhos chegou "atrasado", já que mandaram no mês de abril, sendo que o prazo era março. “A Câmara Municipal não tem culpa, pois quem errou no prazo foi a prefeitura. Nosso grupo só vota o que é positivo para Feira de Santana”, afirma Torres.

O vereador afirmou também que não houve diálogo sobre o assunto e avaliou o projeto como conturbado com intenções distintas do proposto pela gestão.

“A educação tem R$ 240 milhões dos precatórios em caixa, portanto não precisa solicitar qualquer empréstimo. Ele precisa decidir o destino desse valor na educação”. O projeto, segundo Torrees, poderia vir a endividar o município no valor que ultrapassaria os R$ 30 milhões. “Tomei conhecimento que os empréstimos iriam servir ainda para financiar o BRT da cidade, que contemplam obras que se perduram há anos, e por isso derrubamos”, acrescentou o vereador.

Chantagem

Torres reiterou que Colbert estaria fazendo “chantagem” com os vereadores que votam contrários a projetos de interesse do Poder Executivo, e com isso demitir pessoas que tiveram indicações dos edis para cargos na gestão municipal.

“A chantagem é um dos sérios crimes que um gestor pode cometer. Colbert persegue estes vereadores, mas mantém familiares na atual administração, finalizou Torres.

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