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Foragido é preso no ES por esquema de propina para licenças ambientais

Fiscal ambiental estava fugindo da Justiça desde fevereiro

Publicado sexta-feira, 08 de julho de 2022 às 19:19 h | Autor: Da Redação
A prisão foi determinada pela Justiça em fevereiro, atendendo a uma denúncia do Ministério Público estadual, por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)
A prisão foi determinada pela Justiça em fevereiro, atendendo a uma denúncia do Ministério Público estadual, por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) -

Um fiscal ambiental, foragido desde fevereiro, por envolvimento em esquema de propina para licenças ambientais no sul da Bahia, foi preso hoje, dia 8, no município de São Gabriel da Palha no Espírito Santo. A busca para localização do fugitivo contou com o apoio da Polícia Federal e da Polícia Civil do Espírito Santo.

A prisão foi determinada pela Justiça em fevereiro, atendendo a uma denúncia do Ministério Público estadual, por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ele foi condenado pelo crime de associação criminosa. A prisão foi decretada pela Justiça com base nas denúncias feitas pelo Gaeco no âmbito da ‘Operação Saneamento’.

A operação já havia resultado na prisão de outros dois fiscais municipais de meio ambiente envolvidos em esquema de propina para licenças ambientais no sul da Bahia. As investigações do MP ainda apuraram indícios da prática de corrupção por dois ex-secretários municipais e três fiscais ambientais lotados na Secretaria do Meio Ambiente de Porto Seguro.

Foram coletadas evidências da existência de um esquema de corrupção na Secretaria de Obras e Meio Ambiente, desde as gestões de 2016 e 2017 e identificada uma associação criminosa que pode ser dividida em um núcleo público, formado pelos fiscais ambientais e um antigo secretário municipal, e um núcleo privado, formado por duas pessoas que se associaram no intuito de angariar, de forma ilícita, vantagens pecuniárias decorrentes da atividade de fiscalização ambiental na região de Porto Seguro, Arraial da Ajuda e Trancoso. As investigações revelaram o recebimento de vantagens indevidas para a concessão de licenças ambientais e de implantação para instalação de empreendimentos imobiliários na região.

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