Prometida pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Informação, Marcos Pontes, a vacina "totalmente nacional" contra a Covid-19 só deve ser lançada em 2022. Atualmente, o governo estuda três versões do imunizante, mas o que está mais avançado hoje é o de Versamune, que teve o desenvolvimento divulgado em fevereiro deste ano.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cobra ainda que sejam selecionados mais pacientes para as fases 1 e 2 de testes com a vacina do que foi determinado no protocolo vigente. Um novo planejamento será anunciado no dia 24 de julho, segundo informações do UOL.
Outros três imunizantes continuam sendo desenvolvidos, garante o ministério. Um deles é um um spray nasal desenvolvido pelo Instituto do Coração, em São Paulo, que pretende impedir também a transmissão do coronavírus por agir nas vias respiratórias para imunizar as pessoas; uma vacina desenvolvida pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais); e um imunizante desenvolvido na Bahia, de RNA.
O Governo Federal promete destinar R$ 310 milhões para desenvolver a vacina que chegar primeiro na fase 3 de testes, quando já são aplicadas em seres humanos.
Marcelo Morales, secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI diz que atualmente a pasta financia pelo menos 15 estudos de vacinas.