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PIB da Bahia cresce 2,7% no segundo trimestre de 2023

Expansão do valor adicionado foi puxado pela agropecuária, indústria e serviços

Publicado quarta-feira, 06 de setembro de 2023 às 15:29 h | Autor: Da Redação
influenciado pelo crescimento do cultivo da mandioca, milho e soja
influenciado pelo crescimento do cultivo da mandioca, milho e soja -

O Produto Interno Bruto (PIB) baiano cresceu 2,7% no segundo trimestre de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022. É o que apontam os dados calculados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

No primeiro semestre, o PIB apresentou uma expansão de 1,8%. Na comparação com o 1º trimestre de 2023 – quando são eliminadas as influências sazonais – houve crescimento de 1,0%. A taxa anualizada do PIB baiano acumula alta de 2,4%, puxadas pela agropecuária, a indústria e os serviços.

No segundo trimestre deste ano, o PIB baiano totalizou R$ 113,9 bilhões, sendo que R$ 104,5 bilhões são referentes ao valor adicionado (VA) a preços básicos e R$ 9,4 bilhões, aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou VA de R$ 17,8 bilhões, a Indústria R$ 23,6 bilhões, e os Serviços R$ 63,0 bilhões.

Quando analisados os resultados acumulados no 1º semestre de 2023, o PIB baiano totaliza R$ 228,9 bilhões, sendo que R$ 207,2 bilhões são referentes ao valor adicionado (VA) e R$ 21,6 bilhões aos impostos. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresenta VA de R$ 24,3 bilhões, a Indústria R$ 57,4 bilhões, e os Serviços R$ 125,6 bilhões.  

Em 2022, o valor adicionado referente ao segundo trimestre, apresentou variação de 3,2% enquanto os impostos registraram queda de 2,4%. Os crescimentos foram apresentados pela agropecuária (+4,0%), influenciado pelo cultivo da mandioca, milho e soja; e serviços (+4,9%), influenciado pelo comércio, transportes, administração pública e as atividades imobiliárias. Já o setor industrial registrou queda de 1,2%, puxada pela indústria de transformação, das indústrias extrativas e da construção civil.

Segundo Armando Castro, diretor de Estatística da SEI, “o resultado ratifica o bom momento da economia baiana nesse primeiro semestre que já vinha sendo apontado pelas pesquisas e registros específicos, como a geração de mais de 50 mil empregos de carteira assinada, redução do pessimismo dos empresários baianos e expansão de mais de 15% nas atividades de turismo”.  

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