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14/06/2023 às 5:45 - há XX semanas | Autor: Rafael Carvalho | Especial A TARDE

CINEMA

12ª edição do Olhar de Cinema começa nesta quarta-feira, em Curitiba

Projeto amplia a seleção de filmes nacionais, além de destacar o cinema mundial autoral

Casa Izabel, sobre um grupo de crossdressers nos anos 1970, é o filme de abertura do festival
Casa Izabel, sobre um grupo de crossdressers nos anos 1970, é o filme de abertura do festival -

Já faz alguns anos que o Olhar de Cinema, sediado em Curitiba, tornou-se um evento consolidado no calendário de mostras e festivais de cinema no Brasil, com uma proposta muito arrojada de valorização do cinema autoral e daquele mais desafiador.

Agora, o evento chega à sua 12ª edição com uma mudança importante na programação. A mostra competitiva, de longas e curtas-metragens, que antes mesclava filmes nacionais e internacionais, se dividiu e haverá uma competitiva para cada. Com isso, o cinema brasileiro ganha mais destaque com um conjunto de filmes que revelam uma maior diversidade da produção nacional, algo que já estava espalhado pela programação do evento.

De alguma forma, o Olhar acaba se aproximando de outros grandes festivais brasileiros, como os de Gramado, Brasília e Rio, todos eles muito tradicionais no cenário nacional e que sempre acontecem no segundo semestre do ano. O Olhar, no entanto, promete apresentar uma nova safra de filmes a partir da ótica da subversão e da autoralidade jovem, que tem sido a marca da sua curadoria nos últimos anos.

Para estrear este formato, foram selecionados seis longas e oito curtas de diversas partes do Brasil. Alguns destaques são o longa cearense Quando Eu Me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena, tendo como protagonista a atriz baiana Luciana Souza; O Estranho, dirigido por Flora Dias e Juruna Mallon, que estreou na Mostra Fórum do Festival de Berlim este ano; e a produção capixaba Toda Noite Estarei Lá, de Suellen Vasconcelos e Tati Franklin.

Completam a seleção O Policial e a Pastora, de Alice Riff, sobre pessoas que enfrentam correntes conservadoras nas suas profissões; o documentário paulistano de busca Neirud, dirigido por Fernanda Faya; e o longa mineiro Zé, de Rafael Conde, que ficcionaliza a vida do militante político José Carlos Mata Machado.

Já os curtas-metragens da mostra competitiva nacional poderão ser vistos também virtualmente através da plataforma do Itaú Cultural Play a partir do dia 20 de junho. O evento tem início na noite de hoje com a exibição do filme paranaense Casa Izabel, do realizador Gil Baroni, o mesmo do drama teen Alice Júnior.

Dessa vez, o diretor faz um filme mais adulto sobre um grupo de homens que, no Brasil dos anos 1970, em plena ditadura militar, se reuniam em uma casa para se vestirem de mulher.

Volta ao mundo

Apesar do destaque ao audiovisual brasileiro, o Olhar de Cinema amplia o cardápio fílmico para diversas partes do mundo com uma seleção variada de filmes em muitas outras mostras. Serão exibidos, ao todo, 87 obras entre longas, médias e curtas.

Um dos focos internacionais é a mostra dedicada à recente safra de documentários do Quebéc, província canadense de colonização francesa. Serão exibidos filmes como Eu Perdi Minha Mãe, de Denys Desjardins, e Bestiário, de Denis Côté. Outros destaques internacionais são o francês O Muro dos Mortos, de Eugene Green; Mudos Testemunhos, dos colombianos Luís Ospina e Jerónimo Atehortúa; além da produção norte-americana O Agressor, terror feminista de Jennifer Reeder, que encerra o festival no dia 21 de junho.

Dentro da mostra Olhares Clássicos, a tradicional seleção de filmes consagrados em cópias restauradas conta com obras como Jeanne Dielman, da belga Chantal Akerman – atualmente eleito pela revista inglesa Sight and Sound como o melhor filme do mundo –; Cria Corvos, do cineasta espanhol Carlos Saura, morto recentemente; e A Rainha Diaba, clássico brasileiro de Antônio Carlos da Fontoura.

Além disso, o cineasta canadense David Cronenberg recebe uma homenagem e uma mostra retrospectiva com alguns de seus filmes mais importantes, como Videodrome – A Síndrome do Vídeo, A Mosca e Crash – Estranhos Prazeres.

Uma série de atividades formativas também compõe a programação do evento, através dos seminários que serão transmitidos ao vivo pela plataforma oficial do festival no YouTube. Haverá discussões sobre a distribuição no cinema nacional, a presença de filmes brasileiros no streaming, além de debates sobre a seleção de filmes do Québec e de Cronenberg.

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