VEJA A LISTA
Bahia tem 14 novos empregadores na lista suja do trabalho escravo
Estado é o primeiro do quesito na região Nordeste, empatando com Piauí, e ocupa o quarto lugar em todo o país
![Foram 99 trabalhadores submetidos às condições de trabalho similares à escravidão na região nos últimos anos](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1240000/1200x720/Bahia-tem-14-novos-empregadores-na-lista-suja-do-t0124508800202310101941-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1240000%2FBahia-tem-14-novos-empregadores-na-lista-suja-do-t0124508800202310101941.jpg%3Fxid%3D5980989%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720974292&xid=5980989)
A Lista Suja do Trabalho Escravo tem 14 novos empregadores baianos que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão incluídos, após atualização divulgada nesta terça-feira, 10, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Com os novos dados, a Bahia se iguala ao Piauí, que já ocupava o 1º lugar entre os estados da região Nordeste. Ambos ficaram em 4º lugar no território nacional, atrás somente do Pará (17), São Paulo (32) e Minas Gerais (37).
Popularmente conhecida como 'lista suja', o relatório é o principal instrumento de políticas públicas para o combate ao trabalho escravo. Por meio dela, é possível verificar e combater o problema.
Segundo o MTE, foram 99 trabalhadores submetidos às condições de trabalho similares à escravidão na região nos últimos anos. Os casos foram registrados em 19 municípios.
Essa foi a maior atualização da lista na história, com 204 nomes adicionados. No Nordeste, os estados ficaram à frente do Maranhão (13), Ceará (5), Pernambuco (4), Rio Grande do Norte (3), Alagoas (3), Paraíba (2) e Sergipe (2).
Abril e setembro são os meses em que a atualização do documento ocorre em todos os anos. Os nomes só são adicionados após conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso. No entanto, os nomes são retirados em caso de novas decisões judiciais ou por completarem o período de dois anos.
Cidades da Bahia com empregadores envolvidos:
- Sento Sé: cinco casos com 22 trabalhadores;
- Santa Luzia: um caso com 11 trabalhadores;
- Elísio Medrado: um caso com um trabalhador;
- Xique-Xique: um caso com 10 trabalhadores;
- Mulungu do Morro: um caso com um trabalhador;
- Ribeirão do Largo: um caso com três trabalhadores;
- Salvador: um caso com um trabalhador;
- Canavieiras: um caso com um trabalhador;
- Santa Cruz Cabrália: um caso com dois trabalhadores;
- Ilhéus: dois casos com seis trabalhadores;
- Feira de Santana: dois casos com dois trabalhadores;
- Várzea Nova: um caso com 12 trabalhadores;
- Angical: um caso com dois trabalhadores;
- Baixa Grande: um caso com um trabalhador;
- Cardeal da Silva: um caso com um trabalhador;
- Uruçuca: um caso com um trabalhador;
- Ipirá: dois casos com três trabalhadores;
- Jacobina: um caso com 14 trabalhadores;
- Itabuna: um caso com cinco trabalhadores.
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