A nova Independência
Confira o editorial do grupo A Tarde desta segunda-feira, 08/01
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Oito de janeiro passa a integrar o calendário de datas cívicas e educativas, desde a malograda Intentona Golpista de exato um ano atrás, quando bandos tresloucados metidos em disfarce verde-amarelo invadiram Brasília.
Incentivados em modo a distância pelos mais covardes, borrados do medo de aparecerem na laúza, falsos patriotas caíram no perfeito flagrante em imagens gravadas por câmeras instaladas nas sedes depredadas dos três poderes.
As ações comezinhas têm paralelo imoral com a omissão de chefes da guarda, bem como a autoridade capaz do descaro de preparar a ata do golpe, em menosprezo à trajetória escrita a tintas de sangue pela cidadania livre.
Sentenciados aos ferros, por enquadramento em sem-número de artigos, assumindo perfil de lesa-pátria, receberam os desvairados o efeito da pena – justa ou amena, a depender do tamanho do sentimento indignado pelo ultraje.
Não fossem mecanismos do mesmo Estado de Direito sob ataque, teria sido o muro, ao amanhecer, o fim dos celerados e suas verminosas lideranças, pobres e tiranos diabos nutridos pelo ódio ao Brasil como ele é.
Involuntariamente, ao serem algemados e levados à “hospedaria” dos traidores da pátria, produziram estes nematelmintos um favor às novas gerações, ao transformar o ato espúrio em glória das instituições, graças ao firme rechaço.
Não se pode deixar de escrever, no livro fidedigno da história do Brasil, o firme e forte desempenho do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e pelo Supremo Tribunal Federal, a clarividência de Alexandre de Moraes.
Dino, por ter tido a habilidade jurídica e cidadã, de recusar assinar documento assumindo “contexto golpista”; Moraes, pelo destemor e imparcialidade, ao aplicar o rigor da lei.
Brasileiras e brasileiros podem hoje retomar a coloração, o verde e o amarelo, pois os sequestradores perderam, embora a chama da luta não se apague até afastar-se o último raivoso do país que é vocacionado para a ordem e o progresso.
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