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A Tarde Memória

Por Cleidiana Ramos

ACERVO DA COLUNA
Publicado Friday, 21 de October de 2022 às 15:28 h | Autor:

Feiras da região do Comércio tiveram rejeição de setores da cidade

Reportagem de 1931 contou como a Feira do Sete era considerada até problema para a Segurança Pública

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A Feira de Água de Meninos despareceu em um incêndio assim como a Feira do Sete
A Feira de Água de Meninos despareceu em um incêndio assim como a Feira do Sete -

Cleidiana Ramos

Na edição de 14 de agosto de 1931, A TARDE apresentou, por meio de uma reportagem, a “Flandrelândia”. Esse era um apelido para a Feira do Sete, localizada nas proximidades do porto e que causava incômodos ao poder público e parte da elite da capital baiana. Com barracões feitos de pedaços de metal e que funcionavam como ponto comercial e moradia, a Feira do Sete era tida como uma péssima propaganda para Salvador, pois o cenário de extrema pobreza era uma das cenas vistas por visitantes assim que desembarcavam na cidade.

A reportagem de 1931 anunciou que a Feira do Sete estava com os seus dias contados.

“Dahi, a razão dessa providencia de agora para se acabar com a Flandrelândia, que estava servindo de pasto a certos estrangeiros que escolhiam a Feira do Sete como acepipe das suas indispensáveis Kodacks que só apanham o que nos pode deprimir lá fora”. (A TARDE 14/8/1931, p.2).

Três anos depois, em outra reportagem, A TARDE anunciou o incêndio que destruiu a Feira do Sete. O acontecimento chegou a ser comemorado na cidade. Mas em seu lugar estabeleceu-se a Feira de Água de Meninos, onde também aconteceu um incêndio e mais uma migração que é o espaço onde está a Feira de São Joaquim.

A cultura das feiras na capital baiana, a partir da história da Feira do Sete, é o tema de A TARDE Memória dessa semana. Esse projeto é multimídia com inserções em A TARDE FM (às sextas-feiras), jornal A TARDE (aos sábados) e Portal A TARDE.

Como extensão dessa cobertura com base em memória social tem ainda o REC A TARDE. As múltiplas experiências oferecidas pelas feiras foi tema da seção Senta que temos História a partir de uma conversa com Sueli Conceição, professora e doutora em Desenvolvimento e Meio Ambeinte. Confira o vídeo.

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