Reportagens abordam campo de direito em atuação contra o racismo
Instituições como o Ministério Público da Bahia têm sido decisivas no combate também à intolerância religiosa
Cleidiana Ramos
Em 4 de fevereiro de 1935, Maria Ignácia Ribeiro fez o que foi classificado como um comício na porta de uma das sedes do Poder Judiciário de Salvador, segundo reportagem de A TARDE. Ela queria denunciar o que considerava um golpe que a colocou em dificuldades financeiras sem poder alimentar os filhos e foi buscar a ajuda de um juiz de órfãos.
Dentre as muitas informações do texto sobressaem as de que Maria Ignácia era filha da Mãe D´Água e considerava o juiz João Mendes alguém próximo por conta de sua prática religiosa. Esse e outros textos contemporâneos que abordam situações em que o sistema de justiça e instituições ligadas à defesa dos direitos, como o Ministério Público da Bahia, estiveram ao lado do povo de santo e também na luta contra o racismo são os protagonistas dos projetos de memória social do Grupo A TARDE nessa semana-REC e coluna A TARDE Memória.
Confira as seções do REC:
Senta que temos História- O desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Lidivaldo Britto analisa reportagem de 1935 e conta os detalhes da sua atuação à frente da Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo, com forte atuação contra a intolerância religiosa, que foi a primeira do Brasil.
Mídia & Memória- A seção analisa as coleções de A TARDE sobre a defesa de direitos da população negra no âmbito de instituições como o Ministérìo Público da Bahia.
Arena A TARDE- Conheça mais detalhes sobre a seção Cibercultura do projeto REC A TARDE.
A TARDE Memória- Confira o conteúdo da coluna nessa semana.
Cibercultura- Cleidiana Ramos e Priscila Dórea analisam Eles Clonaram Tyrone, um filme que mistura ingredientes como discussão sobre racismo, ficção científica, terror, suspense e comédia a ponto de ser difícil classifica-lo em uma categoria.