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Por Núbia Cristina

ACERVO DA COLUNA
Publicado Wednesday, 08 de March de 2023 às 9:00 h | Autor:

Programa de apoio à produção local de chips avança

Anfavea apresentou ao governo federal estudo que prevê estímulo à indústria nacional de semicondutores

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Em fevereiro, Volks suspendeu a produção em duas fábricas e a General Motors parou a fábrica em Gravataí, RS
Em fevereiro, Volks suspendeu a produção em duas fábricas e a General Motors parou a fábrica em Gravataí, RS -

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) no Brasil está na agenda de trabalho do governo federal em 2023, com as contribuições de entidades que representam a indústria de automóveis, de informática e de eletroeletrônicos. A falta de chips afeta a produção e eleva o preço dos carros desde 2020.

Em coletiva de imprensa para apresentar resultados do primeiro bimestre de 2023, anteontem, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, confirmou que estudo detalhado sobre a competitividade da indústria automotiva brasileira, que prevê o estímulo à produção nacional de semicondutores (chips), foi apresentado pela entidade ao ministro Geraldo Alckmin, titular do Ministério da Indústria e Comércio, na segunda-feira passada, 27.02.

“Apresentamos o resultado de vários estudos, que estavam e estão em andamento, retomando a discussão sobre o programa de estímulo à produção nacional de semicondutores”, afirmou. “Para tornar a indústria nacional mais competitiva, o Brasil deve ser responsável por todo o processo produtivo, e não apenas por parte dele. Não é simples, mas a Anfavea tem total interesse”, destacou. O presidente da Anfavea afirmou que está otimista com o encaminhamento. “Para nossa alegria, o presidente Lula, além do ministro Geraldo Alckmin e sua equipe, está empenhado nisso”.

No sentido de resolver esse gargalo que retira a competitividade da indústria e eleva os preços dos automóveis, o governo promete um pacote de medidas para estimular a produção de semicondutores no país. Entre as ações previstas estão redução de tributos, da burocracia para importação de matéria prima, além do estímulo ao treinamento de profissionais qualificados.

Segundo a Anfavea, o Brasil deixou de fabricar mais de meio milhão de automóveis por conta da falta de semicondutores. No total, 620 mil carros deixaram de ser fabricados: 370 mil em 2021 e outros 250 mil no ano passado. Para 2023, o cenário ainda é instável e a expectativa é de normalização no segundo semestre.

Paradas na produção

Em fevereiro deste ano, houve paradas na produção de três fábricas, reduzindo o volume produzido, 161,2 mil veículos, em 2,9%, em relação ao mesmo mês do ano passado, quando 165,9 mil unidades saíram das linhas de montagem. No mês passado, a Volkswagen suspendeu a produção em duas de suas três fábricas de veículos e a General Motors parou a fábrica em Gravataí, RS, de onde saem os modelos da linha Chevrolet Onix.

Alguns fatores provocaram essa redução: menor número de dias úteis por causa do feriadão do Carnaval, falta de componentes e paradas de algumas linhas de montagem para ajustes. No bimestre, foram 313,8 mil unidades, uma leve alta de 0,8% frente às 311,4 mil fabricadas em janeiro e fevereiro de 2022.

Os resultados do bimestre foram comemorados pela Anfavea. A média de 7,2 mil unidades/dia ficou 11% acima das 6,5 mil/dia em janeiro. Com isso, o 1º bimestre deste ano teve 272,8 mil emplacamentos, 5,4% a mais que neste período de 2022.

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