E a Bahia pula na folia do maior carnaval da história
Confira a coluna de Levi Vasconcelos deste sábado, 11
Tudo converge positivamente para que se possa dizer que Salvador vive em 2024 o maior carnaval da história, na avaliação do secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar. Veja os indicadores apontados por ele:
1 — O número de vôos para Salvador é 40% maior que a média normal, algo nunca registrado antes.
2 — O número de cruzeiristas, que chegam em navios, também é recorde. Só na quinta-feira, foram 11 mil, mas até terça tem dia de até 15 mil.
3 — O número de veículos passando nos pedágiosbaianos também é recorde.
4 — Os vôos nos aeroportos do interior vão movimentar mais de 3 milhões de pessoas, o que acontece graças a boa conectividade aérea do Estado, melhor até que as de São Paulo e Minas.
5 — Ano passado teve carnaval, mas o povo ainda estava ressabiado com a pandemia da Covid. Hoje, a convicção de que a vacina funcionou mesmo é uma tese plenamente consolidada.
Diversidade —Ele diz que a isso se soma o número de reservas feitas em hotéis e pousadas e também o de pacotes vendidos. Na Bahia, 87 municípios realizam o carnaval, também com expressões culturais bastante distintas. Segundo Maurício, Salvador, por exemplo, só para dar uma ideia, oferece uma diversidade cultural que abrange todos os gostos dos visitantes.
— Temos blocos alternativos independentes, afros, trios elétricos e camarotes, espaços rigorosamente para todos os gostos e idades.
Ele observa que não dá para medir, por exemplo, o pessoal que se locomove nos Portais da PM, porque muitos turistas ficam ou moram em áreas dos circuitos da folia, como o Pelourinho e o circuito Barra-Ondina. Como também não dá para contabilizar o próprio baiano que se desloca de uma cidade para outra, o que também dá um grande volume, mas no conjunto, no somatório de todos os ingredientes, dá para garantir sem dúvidas.
— Esse é realmente o maior carnaval da história baiana. Tudo está a favor.
Grana —A projeção do dinheiro de fora que vai entrar no Estado durante a folia também é recorde: algo em torno de R$ 6,6 bilhões, uma fábula de dinheiro.
— É o novo normal do pós-pandemia. Ainda bem que está bem melhor.
O point carnavalesco mais procurado do Brasil é o Rio de Janeiro, depois Salvador, mas os baianos têm a vantagem de encantar e quem vem uma vez, sempre volta.
É o caso do empresário Jonhatan Gilmário, 50 anos, que é de São Paulo, já curtiu o desfile das escolas de samba de lá, o do Rio de Janeiro e também o Galo da Madrugada em Recife e Olinda.
— Aqui nós também fazemos a festa, a gente se sente dentro da gandaia.
Ele diz que quando vem sozinho prefere ir atrás do trio, mas este ano veio com a família, a mulher e um casal de filhos menores, optou pelo Pelô.
— Bom é assim, quando todo mundo fica bem.