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01/09/2023 às 20:39 • Atualizada em 01/09/2023 às 22:35 - há XX semanas | Autor: Thaís Seixas*

Autores de gerações distintas contam histórias sobre a Bienal do Livro

Painel “40 Anos de Bienal” promoveu o encontro de 5 personalidades da literatura brasileira

Ruy Castro, Thalita Rebouças, Rosa Maria Araújo, Maurício de Sousa, Ana Maria Machado e Clara Alves se encontraram em painel
Ruy Castro, Thalita Rebouças, Rosa Maria Araújo, Maurício de Sousa, Ana Maria Machado e Clara Alves se encontraram em painel -

Maurício de Sousa, Ana Maria Machado, Ruy Castro, Thalita Rebouças e Clara Alves. Cinco autores de diferentes gerações se encontraram no primeiro dia de programação da Bienal do Livro do Rio, durante o painel “40 Anos de Bienal: uma celebração”. A mesa, realizada na tarde desta sexta-feira, 1º, possibilitou a troca de experiências entre os participantes, tendo como foco o maior evento literário do país.

O público que estava no Riocentro, onde acontece a Bienal, lotou espaço “Palavra-chave’ para conferir as histórias e interagir com perguntas, na mesa mediada pela historiadora Rosa Maria Araújo.

Thalita Rebouças, que se tornou referência na literatura juvenil, já publicou mais de dez títulos no Brasil e vendeu mais de um milhão de exemplares. Mas quem a conhece hoje não imagina que o início – e a primeira participação na Bienal – tenha sido um tanto ‘sofrida’.

“Eu vim para a Bienal autografar o meu primeiro livro, ‘Traição entre amigas’, e cheguei aqui achando que ia fazer sucesso, pois já tinha vendido quatro mil exemplares. Aí fui para a minha mesa, vi meu nome e uma pilha de livro meu, mas ninguém apareceu. Fiquei uma hora invisível, até que uma menina olhou pra mim, riu e veio falar comigo. Eu já estava agradecendo a Deus, quando ela perguntou onde era o banheiro”, diverte-se a escritora.

Já o jornalista e escritor Ruy Castro, considerado um dos maiores biógrafos do país, participou de todas as edições, seja na época em que era repórter ou como autor. Ele ressalta o que mais o marcou ao longo destes anos.

“Antes de começar na Bienal como escritor, eu já vinha como repórter. Cobri várias edições. Minha primeira como autor foi com o livro ‘O melhor do mau humor’, uma antologia de frases maldosas. Como repórter e autor, eu estou na ‘praça’ nestes 40 anos. Neste período, temos talvez duas gerações de pessoas, mas inúmeras gerações de leitores. Em 40 anos, quantas gerações de leitores devem ter passado pela Bienal? De todas as minhas participações na Bienal, as que eu achei mais importantes foram as que defenderam a liberdade das biografias. A primeira vez que eu tratei desse tema foi em 1999, mas as biografias só foram liberadas em 2015, quando a ministra Carmen Lúcia decidiu que os biógrafos não precisavam pedir autorização para escrever sobre a vida de ninguém”, lembra ele.

O mais aclamado do dia foi o desenhista e empresário Maurício de Sousa, o mais premiado autor brasileiro de quadrinhos. Mais cedo, ele havia participado de um encontro no Espaço Infantil, em que cantou, junto com as crianças, um ‘Parabéns pra Você” em celebração aos 60 anos da Mônica.

Durante a fala no painel, Maurício de Sousa contou que aprendeu a ler com os gibis, a partir da ajuda da mãe, que o alfabetizou. Ouça abaixo o depoimento completo do pai da Turma da Mônica:

Ouça o áudio

Questionado pelo público sobre qual o personagem favorito, Maurício de Souza, que é pai de dez filhos, foi rápido na resposta: “Os meus personagens são como se fossem meus filhos, eu não faço diferença”.

A programação completa da Bienal do Livro do Rio de janeiro pode ser conferida no site oficial do evento: https://www.bienaldolivro.com.br/

*A jornalista viajou a convite da Bienal do Livro

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