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28/07/2019 às 0:00 • Atualizada em 28/07/2019 às 11:51 - há XX semanas | Autor: Eduarda Uzêda | Foto: Divulgação

LITERATURA

Livro aborda a justiça e o direito em obras cinematográficas

'A pele que habito', dirigido por Pedro Almodóvar, traz importantes reflexões sobre a bioética
'A pele que habito', dirigido por Pedro Almodóvar, traz importantes reflexões sobre a bioética -

Atualmente, quando as questões referentes à justiça ganham cada vez mais destaque na mídia, não são poucas as pessoas que querem se aprofundar nas questões do direito. No cinema, não é diferente, e os chamados trial films – aqui conhecidos como filmes de tribunal – sempre causam grande fascinação no público.

Os advogados, magistrados professores universitários, entre outros profissionais que atuam com legislaturas, integram este contingente, mas com uma diferença: trazem um olhar mais privilegiado, pois desfrutam de conhecimento profundo relativo à área.

Parte deste saber agora é dividido com cinéfilos e amantes das leis. Trata-se do lançamento do livro Os Advogados Vão ao Cinema – 39 Ensaios sobre Justiça e Direito em Filmes Inesquecíveis, que chega ao mercado, pela editora Nova Fronteira.

A obra é organizada por José Roberto de Castro Neves, advogado, doutor em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e mestre pela Universidade de Cambridge (Inglaterra), autor de diversos livros.

Bandeiras

"Não é raro que uma história nos encante tanto pela forma de ser contada como pelo que ela representa. Pois todo filme, tal como um advogado, toma uma direção – e acaba defendendo um ponto. Muitas vezes, por metáfora, a história se transforma em uma ideia", destaca José Roberto na introdução do livro.

"Muitas vezes, filmes se transformam, também, em bandeiras a serem defendidas. Enfim, uma boa história nos toca, desperta sentimentos e sempre tem algo a nos ensinar", complementa, acrescentando que o país contabiliza mais de 1,3 milhão de advogados.

José Roberto informa que Os Advogados Vão ao Cinema integra uma trilogia formada pelo livro Os Grandes Julgamentos da História, já lançado, e pela obra literária que está sendo gestada, O que Grandes Livros Ensinam sobre Justiça, ainda sem previsão de chegar ao mercado.

Pluralidade

O organizador, que também assina um dos artigos – na verdade as narrativas estão mais para artigos do que para ensaios –, destaca também a pluralidade de opiniões "que se aproximam do público com linguagem acessível", lembra José Roberto.

Ele assina a análise do filme Glória Feita de Sangue, um clássico de Stanley Kubrick que, como lembra o autor do artigo, reflete sobre a conduta do homem diante de regras injustas (no filme não há um julgamento justo, com juízes imparciais).

Entre os filmes comentados temos Três anúncios para um crime (de Martin McDonagh), que reflete sobre o papel preponderante da mídia nas investigações criminais, A pele que habito, de Pedro Almodóvar, que traz importantes reflexões sobre a bioética, e a trilogia de O Poderoso Chefão, direção de Francis Ford Coppola, baseado no livro homônimo de Mario Puzzo, que trata de criminosos que integram o Estado. "Em tempos de Lava Jato e delação premiada, os advogados acabam tendo um papel de relevo", afirma Marcelo Muriel, que assina análise fílmica.

Algumas obras cinematográficas são analisadas com mais rigor e outras ficam a dever, mas a maior parte delas suscita novos debates, o que já é muito bom.

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