CNN Brasil promove demissão em massa e fecha filial do Rio de Janeiro

A CNN Brasil promoveu nesta quinta-feira, 1º, uma demissão em massa e dispensou uma série de profissionais. Na sucursal no Rio de Janeiro, todos os funcionários da filial foram desligados e o escritório foi desativado.

Segundo o colunista Ricardo Feltrin, serão 125 funcionários dispensados e a maioria já foi informada. Destes, cerca de 100 são contratados como pessoa jurídica e 25 tinham registro em carteira.

Entre os desligados da emissora estão nomes como Monalisa Perrone, Gloria Vanique, Marcela Rahal Isabella Faria e Boris Casoy. O contrato de Monalisa terminaria em 2023 e ela aceitou um acordo proposto pela emissora.

Também foram demitidos os analistas Fernando Molica, Alexandre Borges e o âncora Sidney Rezende. Em São Paulo foram desligados ainda a repórter Danúbia Braga e Jairo Nascimento.

Em Brasília, Kenzô Machida, comentarista e apresentador das notícias da capital federal, foi demitido ao chegar na redação. Bruna Ostermann, repórter em Porto Alegre, também foi desligada.

Em um e-mail interno, enviado aos profissionais e divulgado pelo Terra, a emissora afirma que as mudanças visam "fortalecer o DNA do canal" e "a readequação de custos, ajustando a empresa ao cenário econômico do país".

"Decisões como essas exigem coragem, determinação e visão de futuro. As mudanças irão adequar a empresa ao novo cenário da indústria de mídia e abrirão espaço aos investimentos necessários para seguir entregando o jornalismo independente, relevante e de alta qualidade, marca registrada da CNN", disse a empresa no comunicado.

Há cerca de duas semanas, a CEO Renata Afonso deixou comando da organização. Além disso, o empresário João Camargo, amigo de confiança de Rubens Menin, foi contratado para ser presidente do Conselho de Administração da emissora e será também o presidente-executivo.