Áudio de corrupção é de árbitro de “divisão menor”, diz Textor
Dono do Botafogo afirmou ter áudios que comprovam corrupção de árbitros no futebol brasileiro
O dono do Botafogo, John Textor, voltou a falar do áudio que revelaria um caso de corrupção de um árbitro do futebol brasileiro. Em vídeo divulgado no próprio site na noite deste sábado, o norte-americano afirmou que o jogo corrompido seria de uma "divisão menor" e que o juiz tem sotaque carioca.
Segundo Textor, porém, o áudio não diz respeito a nenhum jogo que envolve o Botafogo ou a Série A do Campeonato Brasileiro.
“Eu recebi uma gravação de um funcionário ligado à CBF. Foi validado e autenticado. Foi falado para mim, por autoridades de confiança, não foram jornalistas, nem agentes. Também estão na mão da polícia e estiveram nas mãos de governantes por um ano”, relatou o norte-americano.
“Foi em uma divisão menor, é um jogo conhecido por nós. Tem um técnico, um time, pessoas que autenticamos. Tem a gravação de um árbitro dizendo que estava triste de ter perdido dinheiro porque o jogo que ele estava tentando manipular não tinha ido do jeito que ele estava tentando influenciar”, acrescentou Textor.
“Ele foi específico: ele deu 1 minuto no relógio e deu um pênalti que não deveria e o atacante bateu o pênalti na trave. Ele reclamou, dizendo que tudo que fez tudo que foi possível. É de um sotaque carioca, vocês vão saber melhor que eu, isso nos permite identificar de qual árbitro é”, avaliou.
O primeiro comentário de Textor sobre o assunto ocorreu na última quarta-feira, 6, após a vitória do Botafogo sobre o Bragantino, pela Copa Libertadores da América. O cartola botafoguense disse, na oportunidade, que possuía áudios de árbitros que reclamavam de não terem recebido propinas.
Após a fala da última quarta, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deu um prazo de três dias para que Textor apresentasse os áudios, sob pena de suspensão por 360 dias e multa de R$ 100 mil.