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27/09/2022 às 6:15 - há XX semanas | Autor: Luiz Teles

EC BAHIA

Intercâmbio de atletas do City pode influenciar no plantel de 2023

Processo de venda (ou não) do clube ao City Group precisa ser ágil para não atrapalhar montagem de elenco

Imagem ilustrativa da imagem Intercâmbio de atletas do City pode influenciar no plantel de 2023
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O contraste da euforia causada pela proposta bilionária de compra do Bahia pelo City Football Group (CFG), na sexta-feira, e o choque de realidade com o frustrante empate com o Operário, no sábado, mostra como o Tricolor precisa agilizar seu lado nos trâmites para transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e posterior venda ao grupo investidor. Na cerimônia de apresentação do negócio, o presidente Guilherme Bellintani deixou claro que o processo, com aprovação ou não por parte de sócios e conselheiros, precisa ser ágil, de maneira a não prejudicar a montagem do time para a temporada 2023.

“Após aprovação dos sócios, eventualmente, se ela acontecer, há uma série de procedimentos que precisam ser tomados: burocráticos, criação de empresa, transferência de ativos etc. Nosso entendimento é que se passarmos do meio de dezembro a gente começa a ter prejuízo na operação do negócio. Vamos contratar a folha do ano que vem com o orçamento do Bahia SAF ou com o do Bahia sem SAF? Nossa sugestão ao Conselho, que é soberano nesse aspecto, é que haja uma combinação entre tempo necessário para que seja feito com maturidade, profundidade, clareza e cuidado, no menor tempo possível”, disse o dirigente aos conselheiros no evento de sexta-feira.

Cinco passos

Internamente, são cinco os passos para a constituição da SAF e da aceitação da proposta do CFG: análise e apreciação da Comissão Provisória da SAF, do Conselho Fiscal e do Conselho Deliberativo, seguidas por uma reformulação estatutária, para somente então o contrato ser levado para votação dos sócios em Assembleia Geral. A diretoria e o Conselho tentam trabalhar o prazo de 60 para a conclusão de todo o processo interno.

O Conselho Deliberativo do Bahia já convocou para amanhã uma audiência pública, a partir das 19h, com transmissão ao vivo na TV Bahêa, para falar sobre o cronograma de trabalho de avaliação da proposta, e discutir temas como a Lei da SAF, o caso do Bahia S/A e o atual contexto do clube.

Montagem do elenco

As cifras da proposta podem impressionar o torcedor (R$ 500 milhões para a vinda de atletas, em até 15 anos), mas a montagem de um supertime para a temporada 2023 é improvável. Guilherme Bellintani falou que o foco do CFG é investir em atletas jovens e na base, com uma criação gradual de um grupo vencedor.

“Vai chegar fevereiro e a torcida vai perguntar: ‘cadê o meia, camisa 10, que vai ganhar um R$ 1milhão por mês?’. Não é esse o projeto. O projeto é de transformação, sim, do Bahia, em um clube de alta competitividade na Série A e em nível continental, mas feito de forma gradativa, com investimento contínuo e crescente no sentido de uma metodologia, formação e protagonismo de jovens atletas. Estou dizendo que não vai ter contratação de porte? Não. O próprio contrato prevê um investimento que por ano dá mais de R$ 30 milhões de reais para aquisições de jogadores, mas não é um projeto que vai trazer aquele centroavante que faz um monte de gol na Europa e a gente vai depois esperá-lo no aeroporto. É um projeto para sermos campeões com o tempo, com base na consistência dos investimentos”, explicou o presidente do Bahia.

Guilherme Bellintani falou também que parte da estratégia de montagem de elenco pode passar pelo intercâmbio de atletas com outros clubes do CFG, que tem outros 12 times ao redor do globo (veja ao lado uma lista de brasileiros que têm contrato com equipes do grupo). “O CFG tem um clube no Uruguai que é um berço de formação, mas que não atuam numa liga onde podem completar lá um ciclo de competitividade. Podem vir jogadores de lá para cá, como podem ir jogadores daqui para lá. Ou da Bélgica para cá e daqui para a Bélgica. Essa é a lógica. Isso não só é permitido, como é estimulado no nosso negócio”, concluiu.

Brasileiros de clubes do CFG

Manchester City (ING): Ederson (29, goleiro), Yan Couto (20, lateral, emprestado ao Girona-ESP), Diego Rosa (19, meia, emprestado ao Vizela-POR) e Kayky (19, meia, emprestado ao Paços Ferreira-POR)

New York City (EUA): Thiago Martins (27, zagueiro), Gabriel Pereira (21, meia), Talles Magno (20, atacante), Thiago Andrade (21, atacante) e Héber (31, atacante)

Troyes (FRA): Metinho (19, meia, emprestado ao Lommel-BEL) e Savinho (18, meia, emprestado ao PSV Eindhoven-HOL)

Lommel (BEL): Caio Roque (20, lateral-esquerdo), Vinícius Souza (23, volante, emprestado ao Espanyol-ESP), Cauê

(19, atacante) e Arthur Sales (20, atacante, emprestado ao Paços Ferreira-POR)

Yokohama Marinos (JAP): Eduardo (29, zagueiro), Yan (24, meia), Anderson Lopes (29, atacante), Léo Ceará (27, atacante), Élber (30, atacante) e Marcos Júnior (29, atacante)

Melbourne City (AUS): Raphael Rodrigues (19, meia)

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