GUERRA
Termina prazo para palestinos deixarem o norte da Faixa de Gaza
Determinação indica uma possível invasão das tropas israelenses por terra
![O conflito começou no último sábado, 7, quando o Hamas atacou o território israelense](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1240000/1200x720/Termina-prazo-para-palestinos-deixarem-o-norte-da-0124540700202310132016-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1240000%2FTermina-prazo-para-palestinos-deixarem-o-norte-da-0124540700202310132016.jpg%3Fxid%3D5983917%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721742230&xid=5983917)
O prazo para que os palestinos desocupem a região norte da Faixa de Gaza, por ordem de Israel, terminou no início da noite desta sexta-feira, 13, pelo horário de Brasília. A determinação indica uma possível invasão das tropas israelenses por terra.
O governo de Israel ordenou, na manhã desta sexta, 13, que os civis residentes na área norte da Faixa de Gaza deveriam deixar o local em até 24h. A medida, segundo as forças de segurança, buscaria garantir a segurança dos civis.
O conflito começou no último sábado, 7, quando o Hamas atacou o território israelense. Desde então, Israel tem promovido uma série de bombardeiros na Faixa de Gaza.
Determinação de desocupação
A determinação de que os palestinos que residem no norte da Faixa de Gaza deveriam deixar a região partiu das Forças de Segurança de Israel, segundo as quais os membros do grupo radical Hamas estariam se escondendo na cidade de Gaza, situada na Faixa de Gaza.
De acordo com o comunicado, compartilhado na rede social X (antigo Twitter), as autoridades israelenses afirmam que a medida seria uma forma de garantir as segurança dos civis. A ordem acendeu o alerta para a possibilidade de uma invasão por terra pelo Exército de Israel.
A Organização das Nações Unidas (ONU), ao destacar que na região vivem mais de 1,1 milhão de pessoas, considera que seria impossível o deslocamento ocorrer sem “consequências humanitárias devastadoras”.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, está em contato com autoridades israelenses para tentar reverter “uma tragédia humanitária”. A informação foi repassada pelo porta-voz Stéphane Dujarric nesta sexta-feira, 13.
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