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30/10/2023 às 6:00 - há XX semanas | Autor: Da Redação

EDITORIAL

A Bahia das belas letras

Do cordel ao conto; do romance à biografia; da poesia à prosa, não falta quem aprecie o ler e escrever

Os municípios baianos vêm recuperando uma antiga vocação para amar as letras, atualizando em animadas festas literárias de alcance internacional a potência de escritoras e escritores afeiçoados aos diversos gêneros.

Do cordel ao conto; do romance à biografia; da poesia à prosa, não falta quem aprecie o drible do ler e escrever, retomando a Bahia o cetro em múltiplas formas de expressão dos seus dizeres genuínos.

Seria temer errar apostar qual a mais bela, tal a inclinação artística de geral; o certo é a boa surpresa de espalhar criatividade, anexa à chance de semear formatos, como a novíssima biografia retificada.

Tratam-se de narrativas de histórias de vida com devidos consertos de ocorrências infelizes, como desemprego, desilusão amorosa, brigas e tertúlias mal resolvidas, embora estejam saindo das gráficas os curiosos livretos.

Chapada Diamantina; Recôncavo; Sudoeste; Sul e Baixo Sul; Oeste e Vale do São Francisco: o pavilhão tricolor do casal tremula em todas as regiões convidando ao contato com as multiculturas das variadas e heroicas bahias.

Frutificam editoras na árvore frondosa do território onde primeiro se impôs a língua portuguesa, lamentando-se, neste viés, a incontinência do etnocídio dos falares indígenas.

Muito embora não poucas palavras dos povos originários tenham sido dicionarizadas, perdeu-se parte significativa de uma pluralidade linguística de efeito multiplicador, em mutilação insuficiente para tirar nossa graça e nossa arte.

Talentos como os dos assíduos frequentadores Florisvaldo Mattos e Ruy Espinheira Filho convocam autoras e autores a partilhar da mesa do prazer estético.

“Cum panis”, pessoa com a qual se come junto o pão – o pão dos versos, torna-se companheira e companheiro, no momento de recitar e insurgir, aplaudir e escutar, coincidindo verdade e memória.

Repercute nas repetições de Eco, enamorada de Narciso, a admiração por temas heroicos da independência ou amorosos ao infinito de cenário glorioso para quem aprecia o dom da redação e da leitura.

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