TIRO NO PÉ
Geraldo Jr sobre decisão judicial: "Desrespeito à casa e vereadores"
Medida solicitada pelo partido União Brasil anulou todos os atos aprovados na Câmara Municipal de Salvador
![Decisão foi exarada na tarde de sexta-feira, 9, pelo magistrado Pedro Godinho](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1200000/1200x720/Artigo-Destaque_01205896_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1200000%2FArtigo-Destaque_01205896_00.jpg%3Fxid%3D5554095%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721476972&xid=5554095)
O presidente da Câmara, Geraldo Júnior, se posicionou acerca da decisão de judicial que anulou todos os atos aprovados na Câmara Municipal de Salvador (CMS). Segundo o presidente da casa, a medida solicitada pelo partido União Brasil foi um desrespeito e um "tiro no pé".
A decisão foi exarada na tarde de sexta-feira, 9, pelo magistrado Pedro Godinho. Na palavras de Geraldo Júnior, a ação vai prejudicar a população porque todos os atos votados e aprovados serão suspensas, não poderão vigorar. Segundo Geraldo,
"Essa ação, além de tudo, se constitui um desrespeito à casa e aos vereadores que votaram e aprovaram propostas importantes, concordando com a formação das comissões que já estava pacificada. Só posso achar que os líderes da União Brasil e seus partícipes, estão brincando com a vida das pessoas, recorrendo de forma abusiva a prestação jurisdicional, levando o judiciário baiano tão respeitado à praticar equívocos", disse Geraldo Júnior.
O parlamentar prosseguiu falando sobre a suspensão dos atos e questionou como será feito com a população que dependia das medidas aprovadas pela CMS.
"Sem dúvida alguma, foi um tiro no pé, pois com essa sentença estão feridos de morte todas as tramitações e o mérito dos projetos já aprovados. Com isso, não apenas os projetos, mas todos os atos que dependem das comissões, todos eles serão suspensos, como faremos com milhares de pais e mães de famílias? Trabalhadoras e trabalhadores que dependem desses reajustes e das ações da Câmara Municipal de Salvador?", afirmou.
Por fim, o presidente da Câmara falou sobre os efeitos "nefastos" da decisão e disse que a medida também impacta todos os servidores públicos, em áreas como educação, saúde, segurança, entre outros.
"Acho que o ex-prefeito e o atual prefeito da cidade do Salvador não avaliaram os efeitos nefastos que serão sentidos [...] Pergunto aqui como faremos com os agentes de copa? Como faremos com os profissionais da saúde? Como faremos com os professores? Como faremos com os servidores da Câmara Municipal? Como faremos com os agentes da Guarda Civil?", finalizou Geraldo.
Veja o posicionamento de Geraldo abaixo:
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