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12/04/2023 às 8:58 • Atualizada em 12/04/2023 às 13:11 - há XX semanas | Autor: Da Redação

ISSO É BAHIA

Com ida de Lula à China, Rui espera solução por ponte na Bahia

Ministro da Casa Civil explicou o motivo das obras não serem iniciadas no seu governo

Ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa
Ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa -

O ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa (PT), participou do programa "Isso é Bahia", da rádio A TARDE FM (103.9), nesta quarta-feira, 12, e se mostrou confiante na ida do presidente Lula à China, onde se encontrará com seu sucessor, o governador Jerônimo Rodrigues (PT), para tratar de investimentos na Bahia e no Brasil.

A Ponte Salvador-Itaparica, que é uma promessa do mandato petista, está entre as prioridades das discussões. Na ocasião, Rui explicou os motivos para o não início das obras durante seu governo e afirmou acreditar que com a ida de Lula ao país a obra possa, enfim, ser iniciada.

“Infelizmente, o mundo passou por um desastre de saúde que foi a pandemia. Alguns países do mundo foram mais rígidos no controle da pandemia e conseguiram ter um número menor de mortes que outros. A China mesmo foi muito rígida com isso e até recentemente estava completamente fechada para recepcionar pessoas de fora para entrar ou sair da China. E isso prejudicou muito. O projeto atrasou bastante. E um segundo elemento que a pandemia causou no mundo inteiro, houve aumento dos custos porque houve um desalinhamento das cadeias produtivas, das linhas de fornecimento das indústrias e da construção civil em geral", afirmou.

"Houve escassez grande de produtos muito grande e o custo para a produção cresceu de forma exorbitante e que desalinhou completamente o projeto de realizações feita artes da pandemia. Então no mundo todo se fez estudos para se reequilibrar esses contratos. O presidente Lula e o governador Jerônimo estarão juntos na China e vão encontrar, inclusive, os presidentes das duas empresas interessadas na obra, depois o presidente da República da China. E Lula, ao encontrá-los, vai colocar como uma obra prioritária para o Brasil. Temos a convicção e estamos otimistas. Assim como a BYD, com o VLT e a fábrica da Ford”, continuou o ministro.

Rui também destacou o retorno das Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a retomada de obras do governo federal em municípios brasileiros e citou o retorno do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo para a retomada de obras, que terá concessões públicas e o incremento das PPPs.

“Sim, nós teremos a modalidade de obras na área da educação, da saúde, da infraestrutura realizadas com o orçamento geral da União, que é o modelo tradicional do orçamento público, mas nós utilizaremos também a possibilidade das concessões públicas e vamos incrementar essas concessões. Assim como também vamos inovar com a realização de parcerias público-privadas. Ao longo dos últimos anos, os estados brasileiros, a exemplo da Bahia, realizou muitas PPPs. Mas o governo federal, até agora, não realizou nenhuma. Nós queremos inovar e, portanto, o plano de investimento contará com essa nova modalidade”, disse o ministro.

O ex-governador da Bahia, que é o homem de confiança do presidente Lula no governo, comentou também como tem sido o diálogo com as prefeituras e governos estaduais para atender as demandas por realização de obras.

"Nós já fizemos reuniões com todos os governadores, que apresentaram as propostas, ideias e projetos. Nós estamos na fase de compatibilizar, de reunir esses projetos para agregá-los por temas, como mobilidade urbana, infraestrutura hídrica, escolas, creches e postos de saúde, além de que nós queremos fazer um levantamento, e temos um aplicativo, ‘Mãos à obra’, e eu quero reiterar o meu pedido aos prefeitos e prefeitas que entrem no aplicativo e atualizem a situação das obras paradas em seus municípios, que começaram ainda no governo Dilma e nós queremos saber a real situação atual, porque também entrarão no PAC e programa de investimentos para concluídas o mais rápido possível. Para se ter uma ideia, na área de educação, contabilizamos cerca de 4 mil obras paralisadas e queremos ver o estágio delas atualmente”, pontuou.

Com as recentes críticas do presidente à taxa de juros do Banco Central, Rui reiterou o esforço que o governo tem feito para atender as obras prioritárias, apesar do desafio de equilibrar as contas da União.

"Nos governos anteriores, de Lula e da Dilma, basicamente, a gente contava com o plano de investimento com recurso do orçamento, justamente para fazer frente a essa situação de escassez de recursos públicos nós queremos lançar mão de projetos que sejam estruturados a partir de concessões públicas ou de PPs. Um exemplo: uma rodovia que precisa ser licitada, ela pode ser feita através de uma concessão pública ou na hora de fazer um estudo de viabilidade, como dizem os técnicos, ficar de pé o projeto. A receita cobrir as despesas daquele projeto. Mas em outra situação pode ser que não equilibre ou que fique faltando pouco, 10% ou 20%. É onde entram as soluções de PPs, onde você ao invés de bancar o custo de um porto ou de um aeroporto, você banca uma parte apenas, o que falta para ter esse equilíbrio. Aí você consegue viabilizar a obra com um desembolso infinitamente menor”, disse.

Rui Costa comentou também sobre os boatos de que tem sido um ministro “pulso firme” na Esplanada dos Ministérios e de que isso teria gerado desgastes com outros colegas. Segundo ele, o assunto não passa de especulação e folclore.

“Existe muito folclore, muita fofoca nessas colunas desse estilo. Boa parte disso não é verdadeiro. É evidente que reuniões com muita gente, você define o tempo de cada uma. Para as reuniões serem objetivas, rápidas, é importante para cada um poder cumprir suas funções depois. Isso faz parte de qualquer organização de reunião, para se fazer num tempo mais breve possível. E isso não significa que eu esteja querendo ser autoritário. Mas isso de atrito é muito folclore. É evidente que o meu estilo é um estilo muito objetivo e assim o presidente Lula tem cobrado, porque quatro anos demora muito para quem é oposição, mas para quem está no governo passa muito rápido. O Brasil tem pressa, as pessoas têm pressa e a gente tem de ser objetivo e fazer pontualidade o mais breve possível. Tenho uma ótima relação com a equipe de ministros e temos trabalhado muito para alcançar as metas e objetivos que o governo tem para melhorar a vida das pessoas”, afirmou.

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