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Bordado a mão combate preconceito e sedentarismo

Atividade também fortalece o turismo religioso

Publicado sexta-feira, 25 de agosto de 2023 às 05:00 h | Autor: Selma Morais
As mulheres da Península de Itapagipe se unem para aprender bordado a mão
As mulheres da Península de Itapagipe se unem para aprender bordado a mão -

O Projeto Bordado Solidário Sustentável surgiu na Península de Itapagipe, na Cidade Baixa e vem ganhando muita força, com a adesão de várias mulheres, que juntas estão desenvolvendo um trabalho de educação sócio ambiental.

Além disso o projeto visa combater o etarismo (preconceito de idade), o sedentarismo e contribui para o fortalecimento do turismo religioso e cultural, naquela região.

Mas, como o bordado a mão pode ajudar as mulheres da Península de Itapagipe? Segundo Nathália Baraúna, advogada por formação, mas especializada em artes, especialmente aquarela e bordados e que ministra os cursos no projeto, o bordado vai além de uma expressão artística.

A prática dessa atividade, que também é lúdica, faz bem a alma e ajuda no combate a depressão, com inúmeros outros benefícios para homens e mulheres, além de evitar o declínio nas funções cerebrais, melhorar a atenção, foco, e a coordenação motora.

O bordado ajuda a combater o etarismo e sedentarismo e melhora a auto estima
O bordado ajuda a combater o etarismo e sedentarismo e melhora a auto estima |  Foto: Divulgação
 

O Projeto Bordado Solidário Sustentável visa desenvolver uma coleção de produtos de moda com o objetivo de comercialização para o turismo cultural e religioso católico, aproveitando toda a força da religiosidade da Cidade Baixa, com o Santuário de Santa Dulce, a Igreja do Bonfim e também a Igreja dos Alagados.

O Projeto Bordado Solidário Sustentável, pretende capacitar mulheres em vulnerabilidade social, moradoras da Península de Itapagipe e do Subúrbio Ferroviário.

O objetivo também é promover a interação de pessoas de diferentes idades e capacitá-las, através da arte do Bordado, agregando valor aos produtos e gerando emprego e renda.

Segundo os coordenadores do projeto, é importante capacitar mulheres para confeccionar produtos bordados a mão com a temática religiosa da Península de Itapagipe, pois isso é uma maneira eficaz de desenvolver a economia da região, gerando emprego e renda.

A advogada e artista plástica, Nathalia Baraúna é responsável pelo projeto
A advogada e artista plástica, Nathalia Baraúna é responsável pelo projeto |  Foto: Divulgação
 

As atividades desenvolvidas pelo Projeto Bordado Solidário Sustentável também possuem um olhar mais atento para a sustentabilidade ambiental, trabalhando no aproveitamento de produtos que seriam descartados.

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