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CINEINSITE

Comédia romântica é superficial, mas diverte

Por Adalberto Meireles | Jornalista e crítico de cinema

18/07/2014 - 11:21 h
Cena do filme Juntos e Misturados
Cena do filme Juntos e Misturados -

Em comédias românticas, já é uma tradição: ocorre o conflito inicial entre o casal e tudo a seguir será um jogo de gato e rato, com alguma afetuosidade, até o enlace final. Terceira parceria de Adam Sandler e Drew Barrymore, depois de Afinados no Amor (1998) e Como Se Fosse a Primeira Vez (2004), Juntos e Misturados, de Frank Coraci, não poderia ser diferente.

O conflito acontece quando Lauren e Jim vivem um encontro desastrado em um restaurante e acham que não têm nada a ver um com o outro. Ele é um viúvo melancólico e bobalhão, que perdeu a mulher vítima de câncer. Ela, uma divorciada que mantém com uma amiga uma empresa de organização de armários e guarda-roupas. Daí a primeira senha para entender melhor o título, o que pretende o filme e onde tudo aquilo vai chegar.

Sem a mínima chance de ficarem juntos, acreditam, cada um a sua maneira vai parar na África do Sul, em um resort para casais que querem se ajustar. Lauren tem dois filhos e Jim três garotas. Terão que conviver a contragosto durante alguns dias, dividindo o mesmo espaço e rotina de roteiro turístico e diversão, porque herdaram as passagens e as benesses da viagem de uma mesma fonte, o patrão de Jim, que namora a amiga de Lauren.

O filme prossegue com situações apressadas e mal-resolvidas, nada surpreendentes. Entre um jantar e outro e um tour pelas savanas e florestas da África do Sul, Lauren e Jim vão se virar para equilibrar suas emoções em meio a momentos desconcertantes que envolvem os filhos crianças e adolescentes. Sobram clichês e lugares-comuns em um filme que pretende dizer que tudo pode entrar no eixo.

África do Sul

São aspectos que vão da baixa autoestima do menino sem pai que não sabe manejar o taco do futebol ao garoto que se masturba olhando para a foto da babá colada em uma página de revista de mulher nua. A menina que ainda sente a presença e conversa com a mãe morta e a outra desgrenhada sempre confundida com uma lésbica. E ainda um casal irreverente, com um filho estranho e ausente, completa a rotina à mesa.

Tudo isso temperado com a presença de um mestre de cerimônias e um grupo musical liderado por Terry Crews, que comentam e participam das excentricidades. A África do Sul é explorada em seu exotismo. Tudo ali, povo e paisagem, surge apenas como pano de fundo extravagante.

O filme faz média com a cultura pop, citando O Mágico de Oz, A Noviça Rebelde, O Exorcista, Carrie - A Estranha, chegando a The Walking Dead. Superficial, diverte em alguns momentos. É um prato cheio para quem não quer saber de nada. O público ri sem esforço.

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