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A TARDE ESG

A "viagem no tempo" do navegador ucraniano-baiano Aleixo Belov

Separadas por apenas 4 quilômetros, Ilhas Diomedes têm 21 horas de diferença de fuso horário

Por Da Redação

08/06/2023 - 11:24 h
Imagem ilustrativa da imagem A "viagem no tempo" do navegador ucraniano-baiano Aleixo Belov
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Em sua sexta viagem de volta ao mundo, realizada em 2022, o veleiro Fraternidade, do navegador ucraniano-baiano Aleixo Belov, de 80 anos, passou pelo lado americano das Ilhas Diomedes. A jornada é contada no livro “Passagem Noroeste 2022” lançado recentemente por Belov, relatando como ele e sua equipe cruzaram os Oceanos Atlântico, Pacífico e Ártico, em seus trechos mais congelados.

As Diomedes são duas ilhas separadas por 4 quilômetros no Estreito de Bering, no Ártico, entre a Rússia e os Estados Unidos. A ilha menor (Pequena Diomedes) pertence aos EUA, enquanto a ilha maior (Grande Diomedes), à Rússia. Ambas estão a exatos 40 quilômetros da parte continental de seus respectivos países. Entre elas passam a fronteira Rússia-EUA, estabelecida em 1867, quando os EUA compraram o Alasca da Rússia, e a Linha Internacional da Data, uma linha imaginária que implica uma mudança de data ao ser cruzada.

A linha, teoricamente, estipula que se adicione ou subtraia 24 horas ao relógio quando é cruzada. Os EUA, porém, adotam um horário 2 horas à frente do horário solar, enquanto a Rússia adota um horário 1 hora atrás do horário solar. Isso faz com que a diferença de fuso horário entre as ilhas seja de 21 horas. Ou seja: quando são 15 horas de domingo na ilha americana, por exemplo, na ilha russa, a 4 quilômetros de distância, já é meio-dia de segunda-feira. Não à toa, os territórios são popularmente conhecidos como Ilha do Amanhã (Grande Diomedes - Rússia) e Ilha de Ontem (Pequena Diomedes - EUA).

Durante o inverno, o mar entre as ilhas congela e forma uma ponte de gelo, tornando-se possível atravessar a pé. Contudo, essa travessia é ilegal. Em 1987, a nadadora americana Lynne Cox atravessou esses 4 quilômetros que separam as ilhas.

Hoje, ambas as ilhas são habitadas, mas apenas a americana possui uma população civil, de cerca de 100 habitantes. A vila tem uma escola, sede de correios e um mercado. Enquanto isso, a ilha russa é uma base militar, sendo civis proibidos de morarem no local desde a década de 1950.

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