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A indústria automotiva pisa no freio

Produção de carros teve queda de 27,4% em janeiro, devido à falta de componentes e ao impacto da Covid-19

Por Núbia Cristina

09/02/2022 - 6:06 h

A indústria automotiva começou 2022 com o freio de mão puxado, e a produção de veículos teve queda de 27,4% em janeiro deste ano, em relação a janeiro do ano passado. De acordo com levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram produzidas no mês passado 145,4 mil unidades, o menor volume dos últimos doze meses.

Na prática, foi um mês mais curto, com média de 17 dias úteis, considerando as férias coletivas prolongadas em boa parte das fábricas, a exemplo do ano passado. Em 2022, além da conhecida escassez de componentes eletrônicos, a indústria teve de lidar com os efeitos da variante ômicron na equipe de trabalho. Segundo a Anfavea, houve índices sem precedentes de absenteísmo, por conta de afastamentos de funcionários por Covid-19 ou por suspeita da infecção.

Ômicron

O presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, destacou: “Foi um mês de recorde nas infecções por Covid-19 no país e de chuvas acima da média para o período, o que afetou a produção dos fornecedores e dos fabricantes de veículos, e ainda afastou clientes das concessionárias”. Todos os desafios mencionados afetaram o desempenho das vendas internas. No total, 126,5 mil autoveículos foram emplacados, um recuo de 26,1% sobre janeiro do ano anterior.

Ao segmentar, os números mudam um pouco: a produção de veículos leves (automóveis e comerciais leves) em janeiro foi de 134,6 mil unidades, volume 20% menor, comparando com janeiro do ano passado. A produção de caminhões, por sua vez, cresceu 7,5% no mesmo período, chegando a 9,4 mil unidades.

Apesar do janeiro magro, a expectativa da indústria este ano é chegar a uma produção 9,4% maior do que a registrada em 2021, somando 2,4 milhões de unidades. Mesmo com a escassez de componentes eletrônicos, um desafio que estará no dia a dia dos fabricantes de veículos ao longo deste ano. “Os problemas causados pela ômicron deverão ser amenizados nos próximos dois meses, permitindo um quadro mais próximo da normalidade em todas as atividades. Não teremos todos os semicondutores que precisamos este ano, mas o nível de escassez será menor que em 2021”, afirma Moraes.

Para o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), José Maurício Andreta Jr, além escassez de insumos e componentes, outros fatores contribuíram para a queda nas vendas: “A alta nas taxas de juros restringiu a aprovação de crédito para financiamentos e, também, tivemos queda na renda do consumidor, pelo aumento da inflação, em que pese tenhamos tido melhora dos níveis de emprego no país. Avaliando a sazonalidade, lembro que, em janeiro, a renda familiar fica mais comprometida, em função dos impostos e gastos com matrículas e materiais escolares, por exemplo, o que acaba afetando a decisão de compra do consumidor”, explica.

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