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Comum, aditivada ou premium?
Por Marco Antônio Jr. | A TARDE SP

Com tantas novidades no mercado e motores cada vez mais avançados em termos de tecnologia de alimentação, o consumidor tem mais dúvidas do que simplesmente abastecer com etanol ou gasolina. É preciso diferenciar gasolina comum, a mais simples, da aditivada, que é uma gasolina comum com aditivos detergentes e dispersantes que mantém o sistema de alimentação mais limpos. No trânsito pesado, que exige bastante do motor, a gasolina aditivada é melhor, mas na estrada com aceleração constante, não faz diferença e financeiramente compensa abastecer com a gasolina comum. Já a gasolina premium é do tipo aditivada, com maior octanagem (aproveitada por motores de alto desempenho).
Vale lembrar que a gasolina comum recebe os 27% de etanol e não tem aditivos. Para motores mais rodados e em carros mais antigos, sem compromisso com o desempenho.
A gasolina aditivada tem o mesmo percentual de etanol em relação a comum, além de dispersantes e detergentes que ajudam a manter limpo o sistema de alimentação do carro. Também conta com um redutor de atrito, que aumenta a lubrificação do motor e reduz o desgaste das peças.
Já a gasolina premium tem teor de etanol reduzido (25%) e 95 a 97 octanes, enquanto as demais tem 87, e teor de enxofre de 30ppm enquanto as demais tem 50ppm. Traduzindo, ela tem um desempenho bem superior às demais e custa mais caro, mas é especialmente recomendada para veículos de alto desempenho (taxa de compressão a partir de 10:1) ou veículos antigos que ficam mais tempo parados, pois ela demora mais tempo para perder suas propriedades químicas.
No dia a dia vale a pena investir alguns centavos a mais e apostar na gasolina aditivada que mantém o sistema do motor e alimentação mais limpos. Quem tem um modelo importado, esportivo ou antigo, também pode apostar na gasolina do tipo premium, que, mesmo sendo mais cara, aproveita o máximo de desempenho desses modelos e compensa o investimento. Quem tem um carro novo e não deseja ter problemas com limpeza de bicos ou alterações no desempenho pode usar a gasolina aditivada, mas quem tem um modelo usado pode “acostumar” aos poucos, misturando as duas gasolinas sem problemas, indicam os especialistas.
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