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Renault nomeia Thierry Bolloré como chefe interino, mas mantém Carlos Ghosn na presidência
Por Da Redação | Foto: Divulgação
O conselho administrativo da Renault nomeou nesta terça-feira, 20, como chefe interino, Thierry Bolloré, mas não tirou de Carlos Ghosn o cargo de presidente-executivo e presidente do conselho da empresa.
O brasileiro Ghosn foi preso no Japão, na segunda-feira, 19, sob acusação de sonegação e uso indevido de bens da Nissan, empresa com a qual a Renault mantém aliança e da qual é acionista majoritária.
O governo francês, que detém 15% das ações da Renault, tinha solicitado à montadora que nomeasse uma governança interina, mas não exigia a retirada de Ghosn do conselho da empresa, porque ainda não há condenação formal ou provas. O conselho da Nissan, que já indicou que demitirá Ghosn, se reúne na próxima quinta, 22, com a Renault.
Thierry Bolloré, de 55 anos, recebeu a direção executiva "provisória" da Renault e, portanto, terá "os mesmos poderes" que o presidente, que mantém o seu cargo, considerado temporariamente impedido, disse a empresa em um comunicado.
O conselho indicou que se reunirá regularmente sob a presidência do diretor principal, Philippe Lagayette, "para preservar os interesses da Renault e garantir a sustentabilidade da aliança" com os fabricantes japoneses Nissan e Mitsubishi, a terceira de aliança. França e Japão tinham reafirmado, nesta terça, seu forte apoio às 3 montadoras cujas ações caíram após as notícias da prisão.
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