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SALVADOR

Buracos aumentam o risco de quem utiliza a BR-407

Por JORNAL A TARDE

09/01/2006 - 0:00 h

Estrada tem trechos onde é difícil trafegar devido ao asfalto irregular



CRISTINA LAURA



JUAZEIRO (DA SUCURSAL NORTE) –
O anúncio da liberação de recursos para a operação emergencial de tapa-buracos em rodovias federais de 25 Estados brasileiros encheu de esperança os motoristas que precisam utilizar a BR-407, no norte da Bahia, uma das mais precárias do Estado. O trecho que será recuperado vai do entroncamento das BRs 122/235/428, entre as cidades de Juazeiro e Petrolina (divisa da Bahia com Pernambuco), até o entroncamento da BR-324 e BA-414, em Capim Grosso.



A estrada tem trechos onde é difícil trafegar, dada a quantidade de buracos. Partindo da divisa dos Estados da Bahia e Pernambuco, no meio da Ponte Presidente Dutra em direção a Capim Grosso, é fácil observar o que faz da BR-407 uma estrada perigosa. Em cima da ponte o asfalto é irregular com lombadas provocadas pelo peso dos caminhões de carga que passam regularmente por ela. O problema se estende por 400 metros de ponte, no lado baiano e segue até o Km- 22 no distrito de Carnaíba do Sertão, onde existem muitos remendos feitos por operações tapa-buracos de anos anteriores.



Na altura do Km-28, operários da empresa C. Machado trabalham na pista numa operação que teve início no dia 21 de novembro, deve ser concluída em fevereiro e teve recursos de aproximadamente R$ 450 mil para recuperação de Juazeiro a Capim Grosso. De acordo com o engenheiro civil Marcos Mendes, que coordena a obra, está sendo feito serviço de tapa-buracos, com capina e pintura num trecho de aproximadamente 250 quilômetros.



A estrada é conhecida por não ter acostamento (o mato cobre boa parte da área reservada) e muitas pontes que cobrem os riachos ao longo da rodovia não possuem murada de proteção.



A situação da estrada até o Km-60 é de total abandono, com buracos de até 20 cm de profundidade e desnível de acostamento que chega a 30 cm, dificultando a saída dos carros sendo um dos causadores de acidentes.



PALIATIVO – É entre os quilômetros 43 e 60 que se pode encontrar famílias inteiras na margem da estrada fazendo o serviço de tapa-buracos. Com uma pá na mão Maria Dalva do Espírito Santo, 55 anos, e as seis filhas de um total de 12, vivem do dinheiro que os motoristas dão pelo trabalho paliativo que fazem. “Vivo deste serviço há 17 anos”, afirma a senhora, que mora na localidade de Juacema, distrito de Juazeiro. Neste mesmo trecho o motorista de caminhão Ivo José da Silva tenta desviar dos buracos, trafegando lentamente e diz que em 25 anos de profissão a situação das rodovias nunca foi tão ruim. “Não existe mais estrada e a situação é a mesma em todas as regiões”, diz.



É preciso muito jogo de cintura e atenção por parte dos motoristas para trafegar pela BR-407, principalmente nos trechos próximos ao distrito de Massaroca. A partir dali as irregularidades no asfalto se estendem, mesmo que esporadicamente, até o Km-172, no município de Ponto Novo passando pelos distritos de Nova Represa e Pedras Altas, Km-21 (sentido Capim Grosso/Juazeiro)



Dos 232,9 quilômetros da BR-407 que estão na lista de trechos a terem os serviços iniciados hoje, vistos numa viagem de cinco horas, observa-se trechos em bom estado, mas existem também buracos, desnível, ausência de acostamento e falta de sinalização em muitos locais.



Em se tratando de operação emergencial a BR que merece atenção especial e urgente é a 235 que liga a Bahia aos Estados de Pernambuco e Piauí, passando por cidades como Casa Nova, Reanso, Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes.

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