SALVADOR
Campeã de judô Vitória Ribeiro acende pira no Panteão de Pirajá
Por Márcio Walter Machado*
Sob aplausos e salvas de fogos de artifício que o fogo simbólico do 2 de Julho chegou ao bairro de Pirajá, na tarde desta segunda-feira, 1º, pouco depois das 16h. Na capital, a campeã baiana de judô Vitória Ribeiro acendeu a pira no Panteão de Pirajá.
Após sair da cidade de Cachoeira (a 116 km de Salvador), o fogo simbólico passou pelos municípios de Saubara, Santo Amaro, São Francisco do Conde, Candeias e Simões Filho.
“É fundamental a gente enaltecer datas como esta para que a importância da nossa cultura possa ser transmitida para as futuras gerações”, disse o vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM-BA), que representou o prefeito ACM Neto.
“Esses momentos servem para que a população e as instituições reflitam que o interesse maior do Brasil precisa ser priorizado para que a gente possa avançar”, enfatizou Reis.
Na cerimônia também estava presente o prefeito de Simões Filho, Diógenes Toletino (PMDB-BA), conhecido como Dinha, que, junto com Bruno Reis e o coronel Holthan, do Exército Brasileiro, hastearam as bandeiras do Brasil, da Bahia e de Salvador.
Segundo afirmou Dinha, a celebração da Independência da Bahia “é um exemplo de que é lutando por ideais comuns que a gente conquista vitórias”.
Durante a solenidade, o que se via no Largo de Pirajá foram famílias reunidas na apresentação da banda da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) e a Banda Marcial de Pirajá enquanto crianças brincavam.
A festa cívica, que todos os anos mobiliza a população de Salvador e do Recôncavo, é, “além de um momento de celebração histórica, uma reflexão sobre o futuro”, disse a historiadora Núbia Guimarães. “Acender a pira é acender o fogo sagrado da esperança em dias melhores”, declarou.
Para a pedagoga Rosângela de Macedo, 40 anos, o momento é de aprendizado. “Minha mãe trazia a gente quando éramos pequenos, agora eu trago minhas sobrinhas de 5 e 6 anos. Elas sabem por que estão aqui e o que está acontecendo. Não podemos deixar que a nossa história morra”.
* Sob a supervisão da editora Meire Oliveira
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