SALVADOR
Caso Milena: família protesta pela impunidade do assassino
Por Carolina Mendonça | A TARDE On Line e Meire Oliveira | A TARDE*
Parentes e amigos da psicóloga Milena Bittencourt Pontes, assassinada a facadas pelo ex-namorado Jardel da Pureza de Souza, em setembro de 2007, estão reunidos em frente ao Fórum Rui Barbosa, no Campo da Pólvora, para protestar e pedir a punição de Jardel, que está solto há quase um ano após receber alvará de soltura.
Vestidos com camisetas estampadas com a foto da vítima, os manifestantes carregam faixas e cartazes. A mãe da vítima, Maria das Graças Bittencourt, organizou o ato como meio de lembrar que, no próximo domingo, 7, Milena completaria 29 anos.
Maria disse que, antes do crime, em março de 2007, sua filha foi espancada por Jardel e chegou a prestar queixa na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) contra o ex-namorado. “A impunidade não pode continuar e o protesto alerta também para que as pessoas não esqueçam dessa tragédia”, desabafa.
Ainda de acordo com Maria, a delegada que recebeu a denúncia do caso teria afirmado que o acusado premeditou o crime, pois foram encontrados sacos plásticos, cobertores e materiais de limpeza comprados por ele um dia antes da morte.
Tragédia – Milena tinha 26 anos e foi morta com 38 facadas. Após os golpes, Jardel a envolveu em um cobertor e colocou o corpo no porta-malas do carro da própria vítima.
Seu irmão, Josafá da Pureza de Souza, aparece no caso como responsável por ajudar a limpar os vestígios do assassinato, enquanto sua ex-namorada, de pré-nome Aline, foi acionada para auxiliar na hora de esconder o corpo em sua garagem.
Jardel foi preso em flagrante quando tentava deixar o corpo de Milena no estacionamento do terminal marítimo de Água de Meninos.
* Com redação de Michele Mendes | A TARDE On Line.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes