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SALVADOR

De bar em bar

Por JORNAL A TARDE

08/01/2006 - 0:00 h

A noite soteropolitana está repleta de locais interessantes para comer, beber e dançar: o Jardim Brasil, na Barra, reúne o que há de melhor



GILSON JORGE




Os críticos da noite soteropolitana costumam dizer que os bares e restaurantes transados da cidade não duram muitos verões. Pode ser exagero, afinal de contas algumas casas noturnas, criadas há anos, estão consolidadas. Mas como não é possível prever o que vai estar aberto ou não no início de 2007, é bom aproveitar que o verão está começando para conhecer as novidades e os lugares legais de Salvador.



Ainda é difícil achar um cantinho bacana para quem gosta de amanhecer fazendo farra, mas seja para dançar, comer, paquerar ou simplesmente beber cerveja, a cidade está ganhando opções interessantes para os notívagos. Centro Histórico, Rio Vermelho e Pituba concentram a maior parte das atrações. Mas há também preciosidades fora do circuito.



A velha Barra, por exemplo, está se renovando. Pelo menos em relação a bares e restaurantes. Com um monte de pousadas e uma população de classe média ao redor, o Porto, o Farol e o Jardim Brasil reúnem as melhores atrações do bairro. Nas imediações do Porto, por exemplo, atracaram empreendimentos para todos os gostos.



Tem até um pub irlandês! É o The Dubliners. O público de renda alta ganhou a Lotus, uma boate de origem nova-iorquina instalada no Edifício Oceania, no Farol da Barra.



No Jardim Brasil, o movimento de boêmios cresceu tanto nos últimos meses que alguns moradores acionaram a Sucom. Foram impostas limitações ao uso de som e os bares fizeram acordo para não abrir às segundas e fechar mais cedo nos outros dias.



Mas a área continua animada. Perto do Farol, o trecho que inclui as ruas Dias d’Ávila e Marquês de Leão foi batizado pelos freqüentadores de “Lama”. Por que será? Nessa área estão o World Bar e a boate Off, além do tradicional Habeas Copos.



A boemia no Centro Histórico está pulverizada. Desde o Santo Antônio Além do Carmo, nas proximidades do Barbalho, até a Ladeira da Misericórdia, atrás da sede da prefeitura, casarões coloniais abrigam centros de diversão moderninhos. Ali na ladeira estão o Zanzibar e a Zauber, dois lugares para dançar.



Na Rua Direita do Santo Antônio, ficam o restaurante Olivier, onde se pode ouvir jazz, e o Alphorria, um bar para dançar salsa e outros ritmos latinos.



Depois de uma “febre” que espalhou creperias por quase toda a cidade, a nova mania da noite soteropolitana é a apimentada culinária do México. Somente na Barra, foram inaugurados recentemente dois restaurantes do gênero, o Novo México, na Rua Marquês de Leão, e o Vila Guadalupe, no Jardim Brasil. Eles se juntaram aos veteranos Tihuana (Pituba), Las Margaritas e Cien Fuegos (Rio Vermelho).



Por falar no Rio Vermelho, o baiarro ainda é uma parada obrigatória na noite de Salvador. Seja pelos “pioneiros” Extudo e Postudo, pelos bares que ficam ao lado das baianas de acarajé ou pelas opções dançantes, como o Miss Modular e a Borracharia.



Comida boa e cerveja gelada



O que faz um bar cair nas graças na clientela? Comida boa, cerveja gelada, decoração e atendimento seguramente fazem um estabelecimento ganhar pontos positivos. Mas para conquistar a fidelidade, a ponto de saber o nome dos clientes e seus costumes à mesa, é preciso ir um pouco mais longe.



Eduardo Cury, 51 anos, é um desses clientes especiais nos três lugares que freqüenta atualmente: o Bistrô, o Habeas Copos e o World Bar. Todos na Barra, todos dirigidos por amigos seus. Nos três, ele tem o seu próprio ritual.



Quando não está com amigos, chega, senta sozinho e bebe sua cervejinha em paz, de preferência conversando com o dono. “Segurança, um bom ambiente, música legal e afinidade com quem gerencia o bar são fundamentais”, destaca Cury.



Curiosamente, a amizade do cliente com os donos dos três bares surgiu de maneiras diferentes. No Habeas Copos, que freqüenta há 20 anos, a constância o aproximou do proprietário. Os donos do World Bar eram já seus amigos quando decidiram montar o negócio.



No caso do Bistrô, Cury acompanhou a trajetória do argentino Nicola di Bono, o Johnny, a quem conheceu em um cybercafé. Johnny está em seu terceiro bar, desde aquela época, e sempre conta com Cury e outros clientes fiéis, bebendo à mesa ou ao balcão.



Tanta proximidade às vezes causa estresse, especialmente na hora da saideira. “Às vezes, ele fica chateado comigo quando quer fechar o bar cedo. E, às vezes, eu que fico chateado, quando quero continuar bebendo”, pondera Cury, salientando que a zanga acaba com o próximo copo de cerveja gelada.



A vida boêmia, que inspirou o tango, o blues, a bossa-nova e escritores como Henry Miller, Charles Bukowsky e Ernest Heminghway, também move Cury pelas noites da Barra. E quando os seus bares prediletos estão fechando, Cury, cuja semelhança física com um boêmio famoso (Lou Reed) já foi observada por outros clientes, vai com seus amigos para tomar a saideira nos bares das ruas Marques de Leão e Dias d’Ávila. A lama, para os íntimos.



Para comer e beber



Bistrô

A picanha preparada por Johnny é o prato que faz maior sucesso na casa. A versão tira-gosto vem com salada e torradas. Com uma porção de arroz à moda da casa, a picanha é promovida aos status de prato. A cerveja está sempre gelada.

Rua Florianópolis (Jardim Brasil)

Terça a domingo, das 18h às 24h




Tortilleria Galizia

A tortilla espanhola, claro, é o carro-chefe. É um prato à base de ovos, batata e cebola, com diferentes recheios. Uma pequena custa a partir de R$ 6 e é um jantar para quem não está com muita fome. A de chorizo gallego é a mais cara (R$ 12), mas vale a pena.

Porto da Barra (perto da Rua César Zama)

todos os dias, das 12 às 24 horas




Beco do Santana

É um pequeno “condomínio de bares”. As instalações são simples, a extensão da casa dos proprietários. Ótimo lugar para ir de turma, pois como os preços são baixos pode-se comer à vontade acarajé e outros pratos baianos que a conta não dá susto

Garibaldi, pouco antes da subida para o Garcia

Todos os dias, a partir das 18h




Ponte Aérea

Não tem nada especial na decoração e o cardápio é comum a qualquer bar. Mas a fama de cerveja mais gelada da cidade corre entre os seus freqüentadores. Se é isso que importa, o lugar é esse

Rua São Paulo (Pituba) e Aeroclube

segunda a quarta, até 1h. Quinta e sexta, até 2h



Boca de Galinha

Funciona somente no fim de semana e o cardápio, variável, é baseado nos peixes frescos trazidos de barco na quinta-feira. Os pratos do dia estão anotados no caderninho do garçom

Rua da Estação, 58 A, Plataforma (o trem passa rente à casa)

Sexta e sábado, das 11h30 às 22h e domingo das 11h30 às 18h




Recanto da Lua Cheia

Além do cardápio baseado em frutos do mar, a casa oferece a vantagem extra de um parquinho para as crianças no pátio. Assim dá para deixar os filhos se divertindo e curtir o visual da Baía de Todos os Santos

Rua Rio Negro, 2, Pedra Furada (Bonfim)

quarta a sábado, das 10h às 23h e domingo, das 10h às 18h.




Para ouvir música



Pátio do Icba

Músicos que costumavam fazer a jam session no Solar do Unhão, aos sábados, agora se apresentam às sextas no Pátio do Icba. Enquanto a banda toca e uma comportada platéia assiste sentada, tem gente que aproveita para ver e ser visto. R$ 2

Corredor da Vitória

sexta, a partir das 18h




Olivier

A casa do francês funciona também como bar e é um ponto de encontro de músicos que tocam na varanda, em noites de céu claro, e dentro da casa quando chove. R$ 5

Rua Direita do Santo Antônio

terça a domingo, a partir das 20h




Para ir a dois



Ôba


O antigo mordomia ganhou novo nome e outra decoração, mas mantém intacta a sua atração principal: a insubstituível vista para a Baía de Todos os Santos. A cerveja long neck custa R$ 3,50

Ladeira da Barra, s/n. Perto da Sartore

Terça a domingo, das 16h30 à 1h




Casa do Comércio

O barzinho ao lado do restaurante, no 11º andar, oferece uma bela visão da movimentada Avenida Tancredo Neves, especialmente à noite. É um dos poucos locais em Salvador que servem bourbon, o tradicional uísque dos Estados Unidos feito à base de milho. R$7, a dose

Avenida Tancredo Neves, s/n

Terça a domingo, das 17h às 24h




Al Carmo

Restaurante italiano que também tem vista para a Baía de Todos os Santos. O prato que faz mais sucesso é o Filé alto ao molho de gorgonzola com spaghetti alho e óleo. R$ 35 para duas pessoas.

Rua Direita do Santo Antônio

Segunda, das 17 às 24h, terça a quinta, das 11 às 12h30, sexta a domingo, das 11h30 a 1h30



Para Dançar



Miss Modular


Casa com quatro ambientes, uma pista de dança, um local para shows e duas áreas para conversar, uma externa e outra interna. As festas oscilam entre o rock e a música eletrônica. O ingresso varia de acordo com as atrações

Praia da Paciência, Rio Vermelho quinta a domingo, a partir das 23h



Borracharia

É isso mesmo. Uma borracharia que nos finais de semana se transforma em local de festas. O repertório é amplo e depende do DJ que está comandando a noite

Rua Conselheiro Pedro Luiz, Rio Vermelho

Sextas e sábados, a partir das 24h




Casarão Santa Luzia

Três andares e, normalmente, muitas atrações. Enquanto um ambiente oferece música ao vivo, outro é animado por um DJ. Preço oscila entre R$ 10 e R$ 15

Av. Jequitaia, 56, Comércio



Alphorria

O casarão que abrigou o restaurante Casa de Farinha hoje é um badalado centro de diversão noturna, freqüentado por moradores da área e por estrangeiros. A depender da noite, dança-se salsa ou forró. R$ 3

Rua Direita do Santo Antônio

quinta a sábado, a partir das 23h

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