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SALVADOR

Delegada quer ouvir testemunhas sobre morte de jovem

Por Helga Cirino, Jornal A Tarde

27/08/2007 - 20:41 h

A delegada Francineide Moura, titular da 12ª CP (Delegacia de Itapuã), que apura a morte de Gleidson Simas de Oliveira, 19 anos, assassinado a tiros, na madrugada de anteontem, por homens armados, avisou que vai ouvir testemunhas do caso amanhã.

A morte aconteceu 18 dias depois de a vítima, que estava em liberdade condicional e tinha inimigos no tráfico de drogas, denunciar, na 12ª CP, ter sido vítima de um seqüestro comandado por PMs da 49ª Companhia Independente (CIPM-São Cristóvão). A delegada intimou diversas vezes Márcio Gabriel Santos, 20 anos, que estava com Gleidson no dia do suposto seqüestro, mas ele não compareceu à delegacia para prestar depoimento.

"Primeiro, queremos ouvi-lo para depois seguir com as investigações", avisou a delegada. De acordo com Francineide, a polícia trabalha com duas linhas de apuração. "Uma tem como suspeitos os policiais e a outra rivais da vítima no bairro de São Cristóvão", explicou a delegada.

Ela explicou, ainda, que está sentindo dificuldades em localizar testemunhas da morte. "A lei do silêncio impera. Estamos tentando fazer com que a namorada de Gleidson, que estava com ele no dia da execução, também venha à delegacia prestar depoimento".

Morte – De acordo com informações de agentes civis, Gleidson dormia com a namorada, quando homens armados invadiram o local, gritando ser policiais. Depois de escorar a porta de casa com uma geladeira, a vítima fugiu pelo teto, sendo perseguida e morta ao tentar se refugiar na casa de um vizinho.

No último dia 7 de agosto, Gleidson Oliveira desapareceu, juntamente com Márcio, depois de terem sido presos por policias militares na comunidade Yolanda Pires, em São Cristóvão. Sem dar conta do paradeiro da dupla, que passou a ser procurada por familiares, os policiais alegaram que os dois haviam fugido do veículo, no trajeto para a delegacia. Naquela mesma noite, Gleidson votou para casa e, no dia seguinte, contou na 12ª CP ter sido espancado pelos policiais.

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