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SALVADOR

Despedida a Mestre King tem música e dança

Por Thiago Conceição*

15/01/2018 - 0:00 h | Atualizada em 21/01/2021 - 0:00
Familiares, amigos e artistas se reuniram no Cemitério Jardim da Saudade
Familiares, amigos e artistas se reuniram no Cemitério Jardim da Saudade -

Movimento, energia e som marcaram a cerimônia de despedida de Raimundo Bispo dos Santos, o Mestre King, de 74 anos, um dos precursores da dança afro no Brasil.

Familiares, amigos e artistas se reuniram, na tarde deste domingo, 14, no Cemitério Jardim da Saudade (Campinas de Brotas), para prestar homenagem e acompanhar a cremação do coreógrafo e percussionista que sofria de insuficiência renal e faleceu, no último sábado, dentro da sua residência.

Nascido na cidade de Santa Inês, em 1943, o baiano Mestre King foi o primeiro homem negro formado pela Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em 1972, e concluiu em 1986 a especialização em Coreografia, na mesma instituição.

O legado deixado por ele passa pelas mais de 100 coreografias autorais e pela formação de nomes importantes da dança afro-brasileira na Bahia, como Zebrinha, Paco Gomes, Armando Pequeno, Augusto Omolu.

"São mais de 50 anos de atividade artística e educacional na cidade. Ele foi fundamental para a formação do Balé Folclórico da Bahia e do Balé Teatro Castro Alves", explicou Zé Ricardo, aluno de dança de Mestre King.

Depois de falar sobre o doutrinador, Zé Ricardo acompanhou a caminhada da capela G, onde o corpo de Mestre King foi velado, até o salão cerimonial, último espaço de despedida.

No centro do salão, o coreógrafo e percussionista foi homenageado por familiares e amigos com aplausos, danças e uma roda de capoeira.

Mestre dos mestres

Na capoeira, em Salvador, o jovem Raimundo ganhou o nome de King, no ano de 1963, aferido pela sua capacidade de liderança e organização. A habilidade como capoeirista, atrelado ao conhecimento adquirido com a formação na Ufba, fez Mestre King inovar a prática e o ensino da dança contemporânea.

"O nosso dever é seguir e levar a sua história para todos os cantos. Em sua última aula de dança de 2017, que foi realizada no dia 31 de dezembro, na Praça da Sé, ele falou com tranquilidade que não sabia se estaria no evento deste ano", contou a atriz do Bando de Teatro Olodum, Luciana Souza.

Na saída do Jardim da Saudade, o percussionista baiano Anderson do Samba, filho de Neguinho do Samba, lembrou das experiências musicais de Mestre King, que já cantou em corais e grupos de dança da cidade.

"Ele ensinou música e arte para toda uma geração. Sou grato a tudo o que foi deixado por esse grande cantor, coreógrafo e percussionista. Ele multiplicou o seu conhecimento com artistas que estão espalhados por todo o mundo. É o mestre dos mestres", explicou Anderson.

*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira

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