Espaço do Leitor

País do futebol



Tinha razão quem afirmou que o Brasil não é um país sério. Continuamos com índices altíssimos de analfabetismo; a nossa gente ainda passa fome e morre de gripe; hospitais fecham as portas porque devem míseros reais; escolas não funcionam por não terem carteiras para os alunos; e velhos continuam a morrer na fila do SUS. Menos no futebol. Os grandes clubes do Brasil devem mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos, por gestões fraudulentas, incompetência de seus dirigentes, armações etc., mas por isso não fecharão as portas. O mesmo governo que não enxerga o velho morrendo na fila, que não houve o grito dos famintos e analfabetos, socorrerá os clubes sempre que for preciso. Acaba de criar mais uma loteria para socorrê-los. Evidentemente, num ano de Copa do Mundo e de eleições, nada mais conveniente do que remendar a lona do circo. Tinha razão: o Brasil não é um país sério. É o país do futebol.

Achel Tinoco

Salvador – BA



Samu



Nós brasileiros não costumamos elogiar quando gostamos de algum serviço e/ou atendimento. Mas sinto que ainda é tempo de mudarmos este hábito. No dia 5 de março, precisei do Samu para atendimento de um tio com sintomas de AVC, incluindo translado para o Hospital Jaar Andrade. Fiquei admirada com a competência da equipe formada por Dr. Luis Henrique e os auxiliares Givaldo e Ilza. Vale ressaltar que o serviço nada fica a dever aos de caráter privado. É uma pena que inúmeros trotes sejam enviados diariamente a este serviço. A prefeitura deveria fazer um trabalho de esclarecimento e conscientização, pois o deslocamento para uma solicitação falsa pode custar um vida. Dou parabéns à prefeitura e ao governo federal e torço para a manutenção da qualidade deste serviço.

Monica Rapold

Salvador – BA



De carroça



Gostaria de endossar a carta do leitor Daniel Santos publicada em 7/3 e, ao mesmo tempo, sugerir à prefeitura que recompre os nossos automóveis e nos venda carroças porque assim poderemos circular com menos problemas para os nossos veículos.

José Hamilton M. Santos

Salvador – BA



Padre Pinto



Uma sugestão para o “sem-teto” Padre Pinto seria a Igreja da Boa Viagem, pois a última festa da nossa comunidade deixou muito a desejar pelos organizadores da igreja. Não tivemos sanitários químicos durante os festejos para uso dos freqüentadores. Houve uma divisão no grupo chamado “Equipe da Praia” que há anos participa da festa religiosa. Não tivemos palco armado para a missa e atrações musicais. A freqüência na procissão terrestre foi fraquíssima. Não houve nenhuma autoridade da Prefeitura na festa. Padre Pinto, com seu carisma, resolveria estas situações e até levaria o prefeito para a festa. Mudança já antes que nossa festa acabe para sempre, fora os maus organizadores, queremos pessoas competentes.

Carmelia Santos Quitino

Salvador – BA



Sem asfalto



Até quando vamos ficar esperando pelo asfalto? Nossa região precisa urgentemente de estradas asfaltadas, de Serrinha a Biritinga, de Pataíba a Água Fria. Todos os dias, há na TV propaganda de estradas recuperadas, menos a nossa. Mais uma vez, fica uma pergunta: onde estão os deputados mais votados na nossa região?

Jair Rodrigues Barbosa

Salvador – BA