ALAGAMENTOS
Falta de limpeza em canal causa transtornos na Boca do Rio
Por falta de limpeza durante estiagem, local transborda e invade casas quando chove
Por Jade Santana*

Na rua Hélio Machado, na Boca do Rio, em uma localidade conhecida como Rua da Vala, moradores e comerciantes ficam em alerta em tempo chuvoso por conta do alagamento que sempre ocorre no local. Como o canal não passa por limpeza durante a estiagem, quando chove, transborda e invade casas e estabelecimentos.
"Esse alagamento é uma inconveniência muito grande e gostaríamos que a prefeitura desse atenção para o problema. É tanta água que acredito que chegue a 1.70 m ou 2 m de água na rua, invadindo casas e comércios”, conta Marcelo Garcia que é, morador da Boca do Rio que faz parte da associação comercial do bairro.
“O problema é que na Rua Hélio Machado passa uma vala que fica obstruída. A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) fez uma obra há alguns anos e diminuiu o espaço de saída da água que é canalizada e acaba não tendo vazão. Aí transborda e inunda a rua”, explica Garcia.
“Nessa localidade, os moradores já sabem que vão perder os móveis em algum momento do ano. Eles já estão tão acostumados que o térreo não é habitado em algumas casas da região. Em outros casos, alguns imóveis tem uma espécie de batente ou escada para bloquear a entrada da água”, relata o morador do bairro. Outra questão que é potencializada pelo alagamento é um problema com o esgoto domiciliar que com o aumento do nível da água da vala por conta das chuvas, acaba transbordando e entrando pelo ralo das residências.
Por meio de nota, a Embasa informa que a reclamação dos moradores se refere a um canal de drenagem pluvial, cuja manutenção é de responsabilidade da prefeitura. “Não foi realizada nenhuma intervenção da Embasa. A rede coletora de esgoto, operada pela Embasa, está funcionando normalmente”, afirma a empresa, após inspeção realizada na tarde de ontem.
A equipe do Jornal A Tarde entrou em contato com a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) para questionar a falta de serviço de retirada de detritos do canal, mas o órgão declarou que a Seman (Secretaria de Manutenção da Cidade) é a responsável. O órgão municipal também foi contactado, e afirmou, por meio de nota, que irá realizar uma vistoria para avaliar a necessidade de limpeza.
*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira
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