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SALVADOR

Fundação José Silveira vai ampliar atendimento do IBR

Por JORNAL A TARDE

03/03/2006 - 0:00 h

SYLVIA VERôNICA



O Instituto Bahiano de Reabilitação (IBR) completou 50 anos recentemente e, depois de enfrentar uma crise financeira que praticamente paralisou as suas atividades, passa a fazer parte do patrimônio da Fundação José Silveira (FJS), por meio de uma autorização do Ministério Público.



“O IBR teve seu patrimônio tombado, ou seja, não podemos vender sem autorização do Ministério Público. Estamos comprometidos em não mudar o nome da instituição, manter os serviços gratuitos e, sob nossa gestão, poderemos ampliar o atendimento”, garante Antônio Brito, superintendente da Fundação José Silveira.



A intenção é ampliar laboratórios, o serviço de enfermagem, as ações de combate à subnutrição e realizar tomografia e outros exames no Hospital Santo Amaro, também da FJS.



A Fundação está à frente da gestão do IBR desde 2003, depois de solicitação do governo estadual, num contrato de parceria. O IBR atende, por mês, cerca de dois mil pacientes com seqüelas da paralisia cerebral e de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Junto com o Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação de Deficiências (Cepred), ele é o único serviço de reabilitação para pessoas com deficiência motora através do Sistema Único de Saúde (SUS).



Tomografias e eletroencefalogramas são exames comumente solicitados pelos médicos no atendimento aos pacientes que sofreram paralisia cerebral. Pelo SUS, a realização dos exames é demorada, e a maioria dos pacientes não têm como pagar pela rede privada. “A maior parte dos pacientes é da capital. Outros vêm do interior com ambulância da prefeitura. Fazemos agendamentos de consulta por telefone e o tempo de espera depende da especialidade médica e da demanda”, explica Déa Magalhães, administradora do IBR.



DANÇA – Os pacientes acompanhados pelo IBR devem freqüentar o instituto pelo menos duas vezes por semana para dar continuidade ao tratamento. Para alguns, a frequência é diária. “Venho todos os dias e gosto porque estou sempre me movimentando. Faço dança, brinco com os outros pacientes”, conta Manuela Santos Sacramento, 22 anos. Para Ana Paula Santos de Jesus, 17 anos, as aulas de dança são a melhor parte do dia. “Estou amando. Aprendo muito. Além disso, estou aprendendo a escrever meu nome”, comentou.



Fernanda é uma entre os 20 pacientes do IBR que freqüentam as aulas da professora Eleonora Santos no projeto de dança inclusiva O Corpo Diferente, da Escola de Dança da UFBA. “Essa experiência nos faz descobrir uma nova estética. Saímos da idéia das linhas perfeitas e entendemos que cada corpo tem seu padrão e forma. A beleza e a normalidade são questionadas”, explica Eleonora.

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