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SALVADOR

Ladrão morto na Tancredo Neves é identificado

Por Valmar Hupsel Filho, do A Tarde

08/11/2007 - 22:31 h

O assaltante morto a tiros por um policial civil, depois de roubar outras três pessoas na Av. Tancredo Neves, na tarde da última terça-feira, foi identificado como Ânderson Fraga dos Santos, 23 anos, morador de Pernambués. Já a identidade completa do autor dos disparos continua ignorada.

Conhecido apenas por Gustavo, o agente não foi encontrado na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), onde é lotado. Os colegas se recusaram a dar informações. Única pessoa autorizada a falar, a delegada Christiane Inocência Xavier não foi encontrada, apesar das insistentes tentativas de contato.

Ânderson foi alvejado logo depois de assaltar o policial, que aproveitou um momento de distração para disparar quatro tiros. Apesar de aparentemente não mostrar sinais vitais – o assaltante teve o rosto coberto por jornais – Anderson foi carregado por três policiais, entre eles o autor dos disparos, atirado no porta-malas de um Ford Fiesta da 16ª CP (Pituba) e levado ao Hospital Geral do Estado, onde foi constatado que ele estava sem vida.

Testemunhas alegam que o assaltante já estava morto e que a tentativa de prestar socorro não passou de uma encenação dos policiais, em função da presença de fotógrafos no local.

Mesmo aconselhada por parentes a não conversar com a imprensa, a irmã da vítima, sob a condição de se manter anônima, aceitou falar. Ela disse que um irmão gêmeo de Ânderson está preso, mas que ele não tinha passagem pela polícia. Mesmo admitindo que o irmão “estava errado”, ela faz críticas com relação a atitude do policial. “Ele deveria ter tentado prender, antes de matar”.

Cena do Crime – “O que se deve discutir é a circunstância em que as coisas aconteceram”, diz o professor de direito penal e advogado criminalista Osvaldo Alves. Ele considera que, do ponto de vista legal, não existe diferença entre os dois casos: se a vítima estava viva ou morta no momento em que os policiais prestaram atendimento.

A mesma opinião é compartilhada pelo colega Zilan Costa. Apesar de lembrar que a cena do crime deve ser preservada, ele pondera que “a autoridade policial tinha obrigação de prestar socorro porque naquele momento não havia ninguém competente para constatar o óbito”.

No conteúdo programático do curso de formação de policiais da Academia da Polícia Civil da Bahia (Acadepol) estão reservadas de 10 a 20 horas/aula para o aprendizado de noções de primeiros socorros. De acordo com uma das professoras do curso, que preferiu não se identificar, “as aulas são teóricas, com recursos audiovisuais”.

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