SALVADOR
Licor: professor de gastronomia indica compra em pontos tradicionais
Por Marjorie Moura
O jornalista e professor de gastronomia da Universidade Federal da Bahia, Odilon Braga, defende que os consumidores devem procurar os festejados licores juninos ou de outros sabores em pontos de fabrico e venda tradicionais como conventos e comerciantes atestados pela preferência popular. Ele explica que, apesar de ser notória a qualidade os licores produzidos na região de Cachoeira não é fácil saber o rótulo é verdadeiro ou não, diante da facilidade de acesso a computadores onde esse material pode ser facilmente produzido. O certo, diz, seria ter uam fiscalização da origem e que nos rótulos constassem o nome e contato telefônico do fabricante, local da fabricação, teor álcoólico do produto, data de fabricação e de validade, componentes da mistura.
Esta fiscalização caberia às autoridades que também poderiam realizar cursos sobre as boas práticas de higiene para a fabricação que conferiria um selo de qualidade. "A ação preventiva premiaria dos bons fabricantes e alertaria a população sobre os riscos de consumir uma bebida sem saber sua procedência e que tipo de álcool foi colocado ali. Lembro dos casos que aconteceram em Santo Amaro quando muitas pessoas morreram ao beber cachaça com metanol", salientou.
Em 1990, 20 pessoas morreram em Santo Amaro por consumirem cachaça com metanol e Outras duas ficaram cegas porque um dos primeiros efeitos do metanol é a paralisia do nervo ótico. Em 1997 a tragédia se repetiu em Serrinha, quando 13 pessoas morreram após ingerir esta mesma mistura.
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