Desde o início da pandemia, no período de 14 março e 5 de junho, foram identificadas 82 crianças e adolescentes em condições de trabalho infantil, pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) Além disso, também foram flagradas 116 crianças e 52 adolescentes vivenciando algum tipo de violação de direito.
Os dados, que foram disponibilizados nesta sexta-feira, 12, são do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas). Os casos foram encaminhados para os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e Conselhos Tutelares.
“Nós trabalhamos com ações de conscientização, através das equipes do serviço especializado de abordagem, a fim de evitar todo e qualquer tipo de violação de direitos, em especial o trabalho infantil e violência sexual contra crianças e adolescentes. A garantia dos diretos das nossas crianças é fundamental no trabalho desenvolvido pela Sempre”, afirmou a titular da Sempre, Juliana Portela.
O órgão realiza o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), com abordagem social, oficinas, palestras, audiências públicas, mapeamento e identificação do público, a fim de identificar as diversas violações de direitos.
“Com isso, a pasta fortalece a rede de proteção social voltada ao público infantil, com atividades socioeducativas, serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, atendimentos na rede socioassistencial e alinhamento com órgãos fiscalizadores, com intuito de coibir a prática do trabalho infantil”, pontuou a técnica de referência do Peti, Adriana Vieira.