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SALVADOR

Medo de tiroteio leva pânico à Boca do Rio

Por Emanuella Sombra, do A TARDE

04/04/2008 - 22:15 h | Atualizada em 05/04/2008 - 0:19

Moradores da Boca do Rio entraram em pânico, nesta sexta-feira, quando a notícia de um “toque de recolher”, possivelmente anunciado pela Polícia Militar, fez com que escolas e estabelecimentos comerciais fechassem as portas pela manhã.

Comerciantes disseram que uma viatura teria passado pelas ruas anunciando o cerco fechado contra os assassinos do aposentado Renato Carlos Teixeira, 69 anos, pai de um capitão da PM, morto na última quarta-feira quando reagiu a um assalto no Costa Azul.

A 39° Companhia Independente de Polícia Militar (39ª CIPM) confirmou a operação de busca aos assaltantes. Mas desmentiu o anúncio de “qualquer toque de recolher”.

Os assaltantes estariam escondidos no Curralinho, localidade da Boca do Rio. Sueli Nogueira, secretária da escola Sol Magister, localizada em uma rua central do bairro, contou como tudo foi rápido. “A PM passou no (colégio) Acadêmico dizendo que era para mandar os alunos para casa, pois podia haver tiroteio”, descreveu a funcionária, que ligou para outras unidades. A informação circulou rapidamente entre diretoras e professores, provocando desespero entre crianças e correria das vans de transporte.

Daniel Barbosa, também funcionário da Sol Magister, disse ter sido abordado sexta-feira, “de uma forma que não é comum”, pelos policiais militares, quando passava de carro pelo fim de linha. “Perguntaram aonde eu estava indo, mas não pediram documento e me deixaram passar”, conta. No Colégio Acadêmico, Gabriel Contreiras, gerente administrativo de uma faculdade que funciona à noite no mesmo prédio, apresentou versão de que a PM teria mandado trancar o portão “para ninguém se expor ao perigo.

“A Boca do Rio não tem policiamento, os ônibus não circulam depois das 21 horas”, contrasta o gerente, para quem os alunos da noite saem bastante prejudicados: além do risco à noite, estudantes que não possuem carro não têm como assistir às aulas. No final da tarde, quando as lojas já haviam reaberto e a rotina voltava ao normal, Contreiras disse haver movimentação “diferente” nas últimas 24 horas.

“De sexta para cá, o helicóptero da PM tem sobrevoado o tempo todo e viaturas circulam”, ele estranhou. Edson Pereira, dono de uma loja de revelação fotográfica, resolveu ignorar o que chamou de boatos: “Se eu não trabalhar, quem é que paga minhas contas?”. Mas o neto dele voltou para casa mais cedo, pois a Escola Tia Célia cancelou as aulas.

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