SALVADOR
Moradores de Praia Grande reclamam de novo colégio
Por JORNAL A TARDE
KATHERINE FUNKE
Moradores da Rua Rosalvo Barbosa Romeu, Travessa Santa Maria e adjacências aproveitaram a inauguração do Colégio Estadual de Praia Grande, ontem de manhã, para entregar um abaixo-assinado a assessores do governador Paulo Souto em que se queixam da falta de rede de esgoto e estrutura de drenagem no local.
No documento, os moradores afirmam que a obra piorou a situação da falta de escoamento de água das chuvas. A pavimentação realizada teria elevado o nível da rua e eles estão preocupados com a possibilidade de ficar com água represada dentro de suas casas.
Bom seria se chovesse agora, só para mostrar o que acontece. As ruas ficam alagadas e as fezes aparecem, torcia o aposentado Hamilton Pereira. É esgoto puro isso, do cemitério até aqui, reclamou o organizador do protesto, José Willis Firmeza, que recolheu as 125 assinaturas.
O diretor executivo da Sucab, Marcelo Passos, confirmou os temores da população. Quando chover, a água não vai escoar, porque a rede de drenagem está entupida mais adiante, afirmou . Ele diz que uma empresa terceirizada executou a drenagem no trecho do calçamento de paralelepípedos construído em frente ao colégio, mas é preciso que a rede seja melhorada para dar vazão à água.
A responsabilidade sobre obras de macrodrenagem é da prefeitura, através da Superintendência de Urbanização da Capital (Surcap). Adriano Peixoto, titular do órgão, informa que vai mandar uma vistoria no local e terá uma resposta até a próxima sexta-feira.
A responsabilidade sobre a rede de esgoto da capital é do governo estadual, através da Embasa. A rede de esgoto na região já foi implantada, de acordo com a assessoria do órgão. Faltam ser realizadas as ligações domiciliares à rede, mas cada morador deve solicitar a ligação à Embasa. Em média, a conta de água vai subir de R$ 8 para R$ 12, segundo cálculo feito pelo órgão. O telefone para pedir a ligação é 0800 555195.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes