SALVADOR
Movimento Ocupe Wall Street chega a Salvador
Por Da Redação, com informações da Paula Pitta
Cinco pessoas, em duas barracas, ocupam a praça Antônio Sande de Oliveira, nas proximidades do Hotel Othon, em Ondina. O ato faz parte do movimento Ocupe Wall Street, iniciado em Wall Street (Estados Unidos) para criticar o capitalismo, desigualdades sociais e o sistema financeiro e que ganhou adeptos por todos os Estados Unidos e Europa, chegando também a países da América Latina.
Em Salvador, o protesto reúne mais de dez pessoas, que se revezam no acampamento em Ondina, desde 15 de outubro. São estudantes, artistas e profissionais liberais. O movimento na capital baiana, além de ter em sua pauta as reivindicações que deram origem ao Ocupe Wall Street, cobra também políticas públicas voltadas para as áreas de saneamento básico, segurança, mobilidade urbana e transporte.
A praça de Ondina foi escolhida porque foi uma obra, realizada a partir de uma parceria público-privada, que não priorizou a população, segundo os manifestantes, já que não possui bancos e conta com poucas árvores. De acordo com um dos ativistas, o agente cultural Fabrício K.C, 33, a obra foi voltada para priorizar a montagem de estruturas para o Carnaval.
Nesta tarde, dois professores, um da USP e outro de uma universidade da Califórnia, farão palestras sobre sociologia pública. O evento aconteceria na Praça de Ondina, mas teve de ser transferida para a Universidade Federal da Bahia (UFBA), no mesmo bairro, por conta da chuva que atinge a capital baiana desde a noite de terça-feira, 18.
Não há previsão para término do protesto, que acontece desde 15 de outubro. Com a chuva que cai em Salvador, parte da estrutura do acampamento foi danificada, mas os ativistas resistem ao frio, chuva e vento no local.
Veja imagens do acampamento:
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