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Nada substitui o abraço, dizem mães e filhos em tempos digitais

Por Henrique Almeida*

13/05/2018 - 13:01 h
Mônica interage com outras mães no Whatsapp. Mas hoje é dia de abraço real
Mônica interage com outras mães no Whatsapp. Mas hoje é dia de abraço real -

Durante a infância, Wendel Santos tinha vergonha da presença da mãe, Viviane Sousa, 40, anos junto aos amigos. Hoje, aos 21 anos, mais maduro e cercado de ferramentas digitais, ele acredita que os mecanismos de comunicação e transparência entre mãe e filho são muito importantes.

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Eles destacam que as redes sociais são um “plus” na relação, mas que não substituem um longo e verdadeiro abraço, especialmente no Dia das Mães. “Os grupos de Whatsapp reforçam laços. Mantenho contato com Wendel e Douglas [14 anos] e é importante para sabermos o que está acontecendo com cada um deles durante o dia”, diz a mãe.

Mônica Noia, 42, é outra mãe que tenta estar sempre ciente das ações dos filhos Mateus, 5, e Sara Noia, 2. Ela participa de dois grupos de Whatsapp. Um conta com 15 mães, outro com 20.

“Trocamos informações para saber o que acontece no ambiente escolar e no bairro e nos encontramos sempre que possível. Não vamos realizar nada especial neste Dia das Mães porque estaremos com as nossas famílias, mas pretendemos nos reunir na semana seguinte”, programa Mônica.

Vencer a distância

Por muito tempo distância foi palavra comum na vida de Dalila Viana, 30. Ou melhor, distância física. Nos cinco anos em que morou em São Paulo, manteve contato com a mãe, a jornalista Claudia Pedreira, dentre outras maneiras por meio de grupo de Whatsapp. Os irmãos Lucca, 21, e Jana Beltrão, 18, também integram o grupo. “Usamos mais para questões práticas, pontuais. Os grupos também são importantes para os vínculos de amor”, destaca Cláudia.

Mensagens, vídeos, fotos, áudios, tudo isso já faz parte da relação entre Lúcia Pereira, 51, e os filhos Maria, 17, e Sérgio Pereira, 25. Hoje, no Dia das Mães, a presença é mais válida que as mensagens nas redes sociais. “Essa movimentação no zap e Face temos todos os dias. Domingo [hoje] vai ser dia de presentear a mãe com o que ela merece”, diz Sérgio.

Isa Santos, 21, que mora em Salvador e mantém contato com a mãe em Itaberaba via redes sociais também quer abraço real. “Vou viajar para encontrar minha mãe. Poderia deixar uma mensagem ou um áudio, mas acho pouco. Não preciso me limitar ao Face ou zap”, disse ela há alguns dias.

*Sob a supervisão do jornalista Luiz Lasserre

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