SALVADOR
Natureza e tranqüilidade são marcas do Vale dos Lagos
Por Mary Weinstein
Os limites geográficos do Vale dos Lagos são indefinidos. Suas fronteiras se confundem com as dos vizinhos São Marcos, Pau da Lima, Canabrava e Paralela. Mas isso não atrapalha a vida de quem mora lá. Primeiro, porque seus habitantes têm um jeito próprio de desfrutar a natureza e a camaradagem que reinam no lugar. Segundo, porque as cartas, especialmente as contas, acabam chegando aos seus destinos sem grandes problemas.
Os micos saem das mangueiras, cajazeiras, aroeiras e umbaúbas da região e aparecem no asfalto. Isso é tão comum que ninguém repara mais. São sinais da vida silvestre que ainda existe ali, onde os riachos já foram puro lazer. “Eu tomava banho de rio e via os peixes. A água era clara. Desde que fizeram o hospital, ficou escura. Deve ser o esgoto do São Rafael”, diz Ademil Júnior, 26 anos, morador de um dos conjuntos residenciais.
Como o próprio nome indica, o bairro fica em uma depressão, para onde correm várias nascentes. Valendo-se delas, o negócio do lava-jato viceja. Na vizinha Canabrava, já existe até uma avenida dedicada ao setor. No Vale dos Lagos, somente dois funcionam. “Investi em um aspirador e na máquina de lavar. Só pago uns R$ 20 pela energia. A água é de graça”, diz Igor Barreto, 24 anos.
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