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SALVADOR

Novos Alagados surge no início da década de 70

Por JORNAL A TARDE

23/01/2006 - 0:00 h

Para quem não conhece a área, vale traçar o mapa: na Cidade Baixa, há a região de Alagados e de Novos Alagados, esta última surgiu no início da década de 70, após a inauguração da Avenida Afrânio Peixoto, mais conhecida como Avenida Suburbana, em 1971. “O nome, acrescido do adjetivo novos, deriva das primeiras invasões sobre a maré”, detalha o escritor, pedagogo e mestre em psicologia José Eduardo Ferreira Santos, 31 anos, em livro de sua autoria “Novos Alagados – História do povo e do lugar”.



A região de Novos Alagados vai do Boiadeiro até São João do Cabrito, no subúrbio ferroviário, e também está sendo aterrada para dar lugar a conjuntos habitacionais para o segmento de baixa renda. No livro, José Eduardo lista os motivos da povoação e expansão da área:



“...A invasão do mar se ampliou devido à irrisória indenização recebida pelos moradores para deixar suas casas por onde iria passar a Avenida Suburbana; explosão demográfica de Salvador e abertura de novas vias de acesso; a chegada de pessoas do interior do Estado para procurar emprego em Salvador, no Pólo Petroquímico e Centro Industrial de Aratu (CIA); e a imigração de moradores de Alagados antigos, quando do aterro desta área”.



BLOCO DA RESISTÊNCIA – José Eduardo é jóia rara em Novos Alagados. O rapaz nasceu e cresceu frequentando grupos de jovens e consumindo cultura em movimentos alternativos na área. “Fale aí na sua reportagem de Antonio Lazzarotto (que morreu em outubro de 2005) e Vera Lazzarotto. Eles sempre ajudaram os jovens daqui. Vera foi professora de literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e deixou tudo para vir para Novos Alagados”, diz, e garante estar agradecido “por tudo que aprendeu com o casal”.



E, pelas evidências, Eduardo aprendeu muito. No momento, ele faz doutorado em saúde pública na Universidade Federal da Bahia (Ufba.) Trabalha, também, no Projeto Ribeira Azul, como formador de educadores. “Cultivamos a resistência cultural. Aqui, são 70 projetos desenvolvidos por associações de bairros, creches, grupos de mães. A gente aposta na humanidade”.

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