SALVADOR
Petroleiros promovem ação de venda do litro da gasolina a R$3,50
![Em greve há 12 dias, os petroleiros promovem nessa quinta-feira, 13, uma ação para mostrar à sociedade que é possível vender o litro da gasolina a um preço justo | Foto: Joá Souza | Ag. A TARDE](https://cdn.atarde.com.br/img/2020/02/1200x720/gasolina-preco-barato-greve_20202121442183-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2F2020%2F02%2Fgasolina-preco-barato-greve_20202121442183.jpg%3Fxid%3D4502680%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720479482&xid=4502680)
Em greve há 12 dias, os petroleiros promovem nessa quinta-feira, 13, uma ação para mostrar à sociedade que é possível vender o litro da gasolina a um preço justo. O Sindipetro Bahia vai custear o valor de R$1,00 por litro da gasolina, que será vendida, a partir das 10h, no Posto BR da Vasco da Gama (em frente a antiga fábrica da Coca-Cola), por R$ 3,50 o litro.
A promoção será aplicada aos 133 primeiros motoristas que chegarem ao local e abastecerem o seu veículo com 30 litros do combustível. Desta forma, o consumidor fará uma economia de R$ 30,00.
O movimento pretende mostrar que é possível vender o litro da gasolina, levando-se em consideração o custo de produção nacional, mantendo a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras, da Petrobras e a arrecadação dos impostos federal e do estado (ICMS).
“Na prática, o consumidor brasileiro, apesar de ganhar em real, está pagando a gasolina e também o gás de cozinha e o diesel em dólar”, ressalta o diretor de comunicação do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa.
De acordo com o Sindipetro Bahia, o valor de R$ 3,50 pelo litro da gasolina é hoje o preço justo a ser aplicado. “Para que isto aconteça basta que a Petrobras mude a sua política de preços, adotada desde 2016, e deixe de levar em consideração na composição do preço da gasolina nas refinarias, a variação do dólar e o preço internacional do barril do petróleo”.
“O problema é que a Petrobras não leva em consideração na composição do preço da gasolina os custos de produção que são em real, como qualquer outro produto nacional que é vendido no país”, afirma o coordenador do Sindipetro Bahia, Jairo Batista.
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