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SALVADOR

Queda de criança em jaula alerta para comportamento no zoo

Por Yuri Silva

11/06/2016 - 16:40 h
Cleber Santos zoologico
Cleber Santos zoologico -

Ir com os crianças ao zoológico requer atenção às orientações de segurança exibidas nas placas de sinalização. Não bater em vidros, respeitar as faixas delimitadas para a circulação de pessoas, evitar barulho em espaços específicos e não alimentar animais são algumas das regras que, em Salvador, são exibidas em avisos aos visitantes do jardim zoológico da cidade.

Os alertas tornaram-se ainda mais importantes, após um garoto de quatro anos cair no cativeiro de um gorila no zoológico de Cincinnati, cidade de Ohio, nos Estados Unidos. O acidente lançou luz sobre a importância de ter um padrão de comportamento cuidadoso no espaço, para evitar maiores problemas.

Na capital baiana, o coordenador do parque, Gerson Norberto, explica que várias medidas vêm sendo adotadas, desde 2008, para garantir a segurança dos 45 mil visitantes que vão ao parque todo mês, de acordo com a estimativa da administração. Entre elas, está a substituição das estruturas de grades por vidros.

Proteção

São esses equipamentos, na maioria dos espaços, os responsáveis por separar seres humanos e animais, o que, para a administração do zoológico de Salvador, garante "satisfatoriamente" a resistência a possíveis impactos, principalmente de felinos e ursos, as duas espécies consideradas mais perigosas no espaço.

"São estruturas laminadas e temperadas, que são resistentes", afirma Norberto, que diz observar, no dia a dia, a desobediência das regras estabelecidas.

"Muitas vezes as crianças gritam nos lugares onde é proibido e os pais não acham necessário inibir esse tipo de comportamento", afirma. "Quando está escrito ali que não pode gritar, é porque o animal pode se assustar e se recolher, não é por acaso", complementa.

Atualmente, 1.650 animais de 250 espécies vivem no zoológico da capital baiana, conforme o coordenador, Gerson Norberto. Para conter tanta gente e manter a estrutura em funcionamento, 121 funcionários - entre biólogos, vigilantes, veterinários e tratadores - atuam no local.

Atenção

O casal Cleber e Ester Santos Jesus afirma que ficam atentos ao pequeno Liel, 2 anos, toda vez que vão ao espaço. Eles têm medo de, em um "lapso", acabarem provocando acidentes.

"Tem que ter cuidado, porque criança é difícil de controlar. Quando você menos espera, eles somem, correm", afirma Cleber, enquanto passeia com o filho próximo às zebras. Nesse espaço específico, não há vidros - e sim grades - para separar animais e visitantes. Placas, no entanto, orientam as pessoas a evitarem, por exemplo, curvar-se sobre as cercas.

No caso da dona de casa Luana Drielle, 21 anos, a preocupação com possíveis acidentes no zoológico tem início ainda em casa. Ela diz conversar com o irmão, o pequeno Pedro Henrique, 9 anos, antes de sair para os passeios realizados no parque.

"Chamamos ele e falamos logo que não pode dar comida ou se debruçar nas jaulas, porque evita o constrangimento de acontecer algo aqui", contou ela.

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