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Servidores paralisam funções em Distrito Sanitário do Centro Histórico

Movimento pretende chamar atenção das autoridades para enfrentamento dos casos de agressões aos colaboradores

Publicado terça-feira, 27 de dezembro de 2022 às 10:50 h | Atualizado em 27/12/2022, 23:04 | Autor: Rodrigo Tardio
Somente em 2022 já foram mais de trinta casos de violência contra servidores públicos
Somente em 2022 já foram mais de trinta casos de violência contra servidores públicos -

Servidores que atuam na sede do Distrito Sanitário do Centro Histórico (DSCH) paralisaram as atividades, na manhã desta terça-feira, 27, para chamar a atenção das autoridades por causa dos casos de assaltos e agressões contra colaboradores.

Inicialmente, a paralisação vai ter duração de 24 horas por causa dos recorrentes casos também de furtos contra trabalhadores do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), que como os servidores do Distrito Sanitário, também estão paralisados. 

As unidades ficam localizadas na região da Ladeira de Santana, centro da capital baiana. Como se não bastasse, os servidores dessas unidades estão sendo vítimas também das ações dos marginais, tanto na chegada quanto na saída do expediente.

De acordo com o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), respostas eficazes não têm sido dadas por parte da Prefeitura, para que garanta a segurança nos locais de trabalho.

"A promessa de monitoramento eletrônico ficou só na palavra e não há condições estruturais de manter as unidades funcionando neste local, disse Bruno Carianha, diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps).

Apenas em 2022, a diretoria do Sindseps disse que já foram contabilizados mais de trinta casos de violência contra servidores públicos, o que deixa os colaboradores amedrontados.

"Retomamos da campanha "Parem de nos agredir" literalmente como um grito de socorro. Esse ano vai ter cinquenta e duas semanas ao todo e posso afirmar que tivemos, pelo menos, um caso de agressão de alguma natureza uma vez por semana em um posto de trabalho. Pedimos que seja colocada a Guarda Civil para garantir a segurança ou alguma fatalidade pode acontecer a qualquer momento", finalizou Carianha.

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