SALVADOR
Suspeito de mandar matar Valdir Cabeleireiro não será julgado
Por Da Redação

Apontado pela polícia como mandante da morte de Valdir Cabeleireiro, Edgar da Silva Santos, conhecido como 'Chocolate', não será julgado pelo crime - que neste domingo, 12, completa um ano - por falta de provas.
De acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o Ministério Público (MP-BA) não conseguiu provar que Edgar foi o mandante e, por esse motivo, ele foi impronunciado e não irá a júri popular.
Ainda conforme o TJ-BA, apenas Patrick Ribeiro Tupinambá, apontado como um dos executadores da ação - foi pronunciado e, se a Justiça do 2º grau mantiver a decisão, vai a júri popular.
Edgar e Patrick foram presos, no dia 11 de janeiro deste ano, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, depois de terem suas imagens divulgadas pela polícia.

Procurada pela reportagem de A TARDE, o MP-BA informou que não tinha como se pronunciar, pois a promotora que acompanha o caso encontra-se de férias. A decisão ainda cabe recurso.
Crime
Valdir foi morto a tiros, na noite do dia 12 de novembro de 2016, dentro do próprio salão, em um prédio empresarial, na avenida Vasco da Gama.
À época, a Polícia Militar informou que dois homens armados, um com uma metralhadora invadiram o local e atiraram contra o cabeleireiro, que atendia uma cliente no momento do crime.
Em depoimento, Edgar confessou que mandou matar Valdir por ciúmes da esposa. Segundo ele, o cabeleireiro estava ajudando o irmão Reginaldo Manoel da Silva, conhecido como Reginho, a ter encontros amorosos com a sua mulher.
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